capítulo 6

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Enquanto estava no quarto de Hermione, Harry esqueceu-se da realidade. Um mês convivendo com o grupo problemático de Draco e Sirius volátil, haviam danificado quase que irreparavelmente sua impressão sobre as Raposas. Agora, bebia um copo de chá gelado e comia biscoitos que Luna trouxera de casa. Eles lhe perguntaram sobre a briga mais uma vez, Harry não falou nada, e eles não o pressionaram. No momento, as garotas revisaram alguns projetos de caridade que envolveria as Raposas no outono.

Hermione sentou-se contra o ombro de Ron, seus dedos entrelaçados com o dele, e assentiu cada vez que Luna sinalizou uma ideia com dedos. Ela parecia bastante amigável, agora que Draco estava fora de vista, mas Harry já tinha visto sua ferocidade. Ela era de fibra forte, sua mãe teria dito. Harry supôs que ela realmente tinha que ser a capitã de uma equipe ralé como essa.

Sua companheira de quarto, Luna, era um mistério. A goleira das Raposas estava no ultimo ano e tinha o cabelo branco platinado cortado na altura do queixo. As pontas de seu cabelo estavam tingidas em várias cores pastel. Era interessante, mas estranho quando se comparado com sua pouca maquiagem, roupas conservadoras e um delicado colar de prata com pingente de cruz. Blaise a chamara de “doce”. Harry entendeu depois que a ouviu falar. Ele não fazia Idea de como ela havia se qualificado nas Raposas.

Ás cinco horas, Sirius ligou para avisa-los que Dean e Gina estavam no aeroporto a caminho do campus. Eles lavavam os copos quando Blaise apareceu para apanhar Harry.

– Estou cronometrando seu tempo –, disse Hermione, mostrando seu relógio a Blaise. – Eu sei quanto tempo leva daqui até o estádio, principalmente do jeito que você dirige. Leve-o direto para lá, entendeu?

Blaise acenou para ela.

– Tenha um pouco de fé nesse cara, Hermione.

– Esse trabalho é da Luna. O meu é ter certeza de que começaremos o ano com dez jogadores.

– Nós não vamos matar ele.

– Cedrico já tentou –, comentou Ron.

– Não, aquilo foi um carinho. – Blaise acenou para Harry. – Podemos ir? Essas pessoas estão fazendo me sentir extremamente desconfortável.

Ele não esperou por Harry, desaparecendo no corredor. Quando Harry saiu do quarto das meninas, Blaise corria pelos lances de escada. Harry teve que correr atrás dele. Blaise o esperou assim que ambos estavam juntos e diminuiu a velocidade. Ele arqueou as sobrancelhas para Harry com uma surpresa exagerada.

– Então você fala francês.

– Sim.

– Por que francês?

– A família da minha mãe é francesa. – Era uma mentira que provavelmente sua mãe,britânica, rolaria em seu túmulo arenoso. – Ela não me deu escolha sobre qual língua estudar. Como Cedrico aprendeu?

– Você não sabe? – indagou Blaise. – Mas você sabia que ele entenderia.

– Eu o ouvi usar uma vez.

– Terrence o ensinou – disse Blaise.

– Terrence Higgs?

– Ele é um defensor que os Corvos importaram de Marseille. Ele e Cedrico eram chegados, e ele ensinou francês para ele. Ei, talvez você possa me ensinar umas cantadas. Cedrico se recusou a me ajudar.

– Tenho certeza de que nunca aprendi as coisas que você quer dizer.

– Que desperdício! – reclamou Blaise.

Draco esperava por eles encostado no carro. Cedrico já estava no banco do passageiro, e Dino sozinho no banco de trás. Draco estava entre Harry e a porta, sendo assim, Harry parou a sua frente. Blaise continuou, rodeou o carro até o assento do motorista, deixando Harry a mercê da inexistente misericórdia de Draco.

All For The Game - (adaptação drarry)Onde histórias criam vida. Descubra agora