Capítulo 28: Juno vs Lilith parte 2

158 3 1
                                    

Consciente de Tatiana
"Tati. Há um inimigo dentro da mansão. E a escola está correndo perigo." - alerta o Espírito de Fogo a sua "hospedeira".

DEPECOM/Terra do Passado
- A mansão está correndo perigo. O Espírito de Fogo me avisou. - responde Tati.
- Ele disse quem era? O inimigo? - pergunta Eugênio.
- Juno... Valente. Minha esposa e meu filho estão lá. EU PRECISO IR. - grita Lúcio. 
- DEPECOM, vamos ao trabalho. - diz Beto. 
Os policiais entram nas viaturas e partem para a mansão a fim de ajudar os alunos e professores. 

Parque dos Imigrantes/Terra do Passado
Valente andava pra cá e pra lá, de maneira incontrolável. 
- Calma meu amor, vai tudo ficar bem. - diz Nati. 
- Eu não posso ficar aqui Nati. Eu preciso ajudar a mamãe. - diz Valente, quase perdendo a paciência. 
Ele pega sua bicicleta.
- Aonde você vai? - pergunta Nati.
- Vou a escola, saber o que está acontecendo. Você vem? - pergunta Valente.
Os braços nanotecnologicos de Nati se inflamam numa coloração azulada. Resultado de plasma fluindo através da sua respiração.
- Vamos. - diz Nati.

Mansão Mayer/Escola Caminhos do Coração/Terra do Passado
- Mutante... Maldita. - zomba Lilian de Juno.
- O que pretende com João Gabriel Montenegro Mayer? O que pretendia ao entrar aqui na escola? - pergunta Juno, pressionando Lilian na parede.
~risos malignos de Lilian
- Uma mera mutante, mortal, acha que pode argumentar comigo?
Lilian se desfaz da telecinese de Juno e a ataca com os mesmos poderes, empurrando Juno.
- AH! AH!
Juno quebra a mesa da sala de estar da escola.
- Você não tem os poderes que eu. Sou invulnerável, já que sou uma reptiliana primitiva. Tenho certeza, moça da super comunicação, que você já leu sobre minhas histórias e cultos de outros povos antes de vocês, mutantes. - diz Lilian.
Por ser uma reptiliana súcubo, seus poderes são baseados na sedução de pessoas, especial homens. E a associação ao vento faz de Lilith ser uma das mais poderosas.

Ainda encarando a inimiga, Juno tenta usar sua comunicação mental para alertar Gór e Meta, mas...
- Ah, que bonito. Preocupada com os pais adotivos querida? - diz Lilian.
- O que você fez com eles? - pergunta Juno enfurecida.
- Isso.
Lilian estala os dedos e faz Gór, Metamorfo e Benjamin aparecerem. Seus jeitos estavam como zumbis; completamente controlados, os olhos sem íris e pupilas e as bocas semi-abertas, cheias de baba.
- Gór, Meta... Vocês podem me ouvir? - pergunta Juno enquanto os três Mayers atacam a moça.
Juno escapa dos golpes, e prende a diretora e o professor de linguagem com sua telecinese no sofá, fazendo-os ficar inconscientes.
Mas ela tinha outro problema: Ben. Ele pula nas costas da mentora e a enforca com tanta força.
- Ben... - Juno tenta falar, mas era cortada pela força dos braços do jovem mutante... - Ben... Sou eu... Juno. Tente se... Libertar desse feitiço.
- Ah, há,há,há,há,ah. Acha mesmo que vão te ouvir? Nem que use todo seu poder, não vai fazer com que eles se libertem do meu controle. - diz Lilian.
Juno, irritada com a reptiliana, se livra de Benjamin, e o prende no sofá, junto com os pais dele.
- Eu sei o que eu vou fazer primeiramente. Cuidar de você, reptiliana. - responde Juno.
- Cuidar de mim? Cismou mesmo que pode me derrotar Juno? Pois que seja.
Juno dispara raios telecinéticos, mas Lilian mostra mais uma vez que é uma reptiliana temida quanto seu verdadeiro nome. Ela também dispara raios de telecinese contra Juno os quais se cancelam. Lilian usa agora um novo poder. Seu corpo emite fortes luzes e ela dispara feixes da sua mão. Para se defender, Juno cria um campo magnético que bloqueia os ataques de Lilian.
- É inútil. Um poder de uma mutante, mesmo de nível alto, não pode se equiparar ao meu. - zomba Lilian dos poderes de Juno.
- É mesmo, então segura isso Lilith!
Juno reverte os ataques de Lilian contra a mesma, a acertando em cheio no peito que a faz cair de costas pra ela.
- Ah!
- Ao que parece você não é tão forte assim. - diz Juno.
- Como? Eu sou invulnerável a qualquer ataque. - questiona Lilian.
- Sei que você é realmente invulnerável, mas ser invulnerável não é como ser invencível. - diz Juno.
- Maldita. Você neutralizou minha invulnerabilidade para me atacar com meu próprio poder. Pagará por isso, Juno Fischer Matoso. 
Lilian avança sobre Juno, mas antes disso raios a acertam. Na porta da mansão, Valente surge com Nati que vieram do Parque dos Imigrantes para a escola, na sua bicicleta super veloz. 

- Você... - diz Lilian.
- Se afasta da minha mãe e dos meus amigos, reptiliana. - diz Valente, muito decepcionado com sua nova "professora". 
Lilian puxa Valente contra ela e o amarra com sua força sobre-humana. 
- É amorzinho, e agora? - diz Lilian.
- VALENTE! Solta ele, maldita. - diz Nati.
- Solta ele, Lilith. Lute comigo sua bruxa. - diz Juno. 
- Então se entregue a mim Juno. E deixarei seu filho. Caso contrário, vou possuí-lo. Lembra? - diz Lilian.
- Socorro! - grita Valente. 
Nati puxa um facão, salta na direção de Lilian e esfaqueia os braços dela, fazendo com que ela solte Valente e ainda arrancando grandes filetes de sangue.
- AH! 
- Valente, você tá bem? - diz Juno. 
- Estou mãe. Obrigado Nati. - diz Valente.
Nesse momento, mais reforços chegam a mansão. Era o DEPECOM. Eugênio, com sua nova arma: um arco de energia, dispara um tiro que prende Lilian contra a parede.
- ARGH! 
- Você tá bem Juno? - pergunta Beto.
- Estou. 
- Por que Lilian? Por que fez isso? - pergunta Eugênio.
- Ela não se chama Lilian. Ela se chama Lilith, a súcubo. Ela seduziu toda a escola, e os colocou em transe, como a Gór. Precisamos da Mente para livra-los do controle dela. - diz Juno.
- Devemos prendê-la. - diz Perpétua.
- Isso nunca. Meu resgate chegou. 
Uma luz aparece na direção de Lilian e ela desaparece, restando só a parede.
- "Nos encontraremos na próxima vez Juno. E eu não serei tão tolerável como hoje." - diz a voz de Lilian. 

Com a vitória de Juno, ela, com a ajuda do Geninho e da Clarinha, conseguem reprogramar a Mente para curar as pessoas do transe. Depois disso, ela foi falar com a Gór e com o Metamorfo.
- Juno, não pensei que você... nos salvaria, depois de tudo que fomos pra você no passado...
- dizia Gór. 
Juno sente todo o peso de, apesar não ter sido filha de sangue, ela era a filha de criação de Gór e Meta. 
- Vocês, desde que me sequestraram, cuidaram como verdadeiros pais de mim. E eu... eu nunca disse isso, mas eu... Amo muito vocês dois, porque... se importaram comigo desde que era pequena. Se isso não é amor de família, eu não sei o que é. - diz Juno, chorando. 
- Juno, pequena Juno. Você sempre foi parte da família, mesmo depois que foi embora com o Lúcio para ter a sua família. - diz Metamorfo. 
- Isso faz de você, professora, minha "irmã" mais velha, já que eu vim depois. - responde Ben.
Juno abraça os três e uma aura os encobre. Na porta, Valente e Lúcio ouviam tudo. 
- Eu agradeço por tudo que fizeram pela Juno. - diz Lúcio. 
- Na verdade Lúcio, foi ela que nos mudou. Ela nos mostrou que sermos do bem é muito melhor que sermos vilões. Não é amor? - diz Meta a Gór.
- Sim. Se não fosse a Juno, talvez estaríamos do lado dos reptilianos agora. - diz Gór. 

Com tudo resolvido, a mansão voltou a ter suas aulas normais.

Mutantes: Sonhos de um futuro perdido/Glórias de um passado lembradoOnde histórias criam vida. Descubra agora