Mutantes: Sonhos de um futuro perdido/Glórias de um passado lembrado

Capítulo 66: Guerra na Praia

Ilha do Arraial/Terra do Passado
Enquanto as batalhas da Terra do Futuro abrem suas cortinas, na Terra do Passado o resgate de João ainda estava acontecendo.
- Vejam, o helicóptero. - diz Perpétua.
Mas um corte vindo do ar rasga as hélices do helicóptero e o destrói.
- NÃO! - grita Maria.
Foi quando eles viraram as costas e viram os reptilianos que os perseguiam.
- Vocês... Malditos. - grita Marcelo.
Ele avança, mas Moa o empurra com seu poder telecinético.
- Ah.
- Marcelo. - diz Maria.
João se consome de raiva.
"Libere." - diz uma de suas mentes.
"João, meu filho. Não se deixe consumir pela raiva." - diz a outra.
Enquanto ele vive tendo esses conflitos, Lúcio e Perpétua saem para lutar. Combinando luz e eletricidade eles atacam os reptilianos, mas Lilian revida com vários feixes de luz enquanto Moa concentra fortes ataques telecinéticos.
- Marcelo, Marcelo. - dizia Maria.
- Ele está bem, mãe. Cuide do papai. 
João caminha até Perpétua e Lúcio.
- Vocês estão prontos pra lutar? - pergunta João.
- Nós já estamos lutando. - diz Lúcio.
- Eu não estou falando com vocês dois.
"Vamos." - dizem todas as personalidades de João.
Com seu poder, João cria um muro de fogo que assusta tanto a liga do bem, quanto os reptilianos.
- O QUE? - diz Armagedon.

Sede Reptiliana/Terra do Futuro
- Chegamos. - diz Gael.
- Chegamos. - diz João. - A ilha-fortaleza da Sede Reptiliana.
Na sede, os reptilianos se armam.
- E agora? - pergunta Erigor.
- Preparem nosso exército. Soltem os clones. Soltem as formigas e o resto dos Vigilantes. - diz Armagedon.
Na praia, todos os veleiros de todos os acampamentos indigentes ancoram.
- Estamos aqui, para lutar pelo nosso planeta, liga do bem. Dê-nos vosso comando, e o faremos. - diz um dos indigentes.
- Nossa missão é derrotar os reptilianos, mais uma vez. Não podemos permitir que suas maldades se alastrem pelo universo. Por isso...
- JOÃO! - diz uma voz.
- Essa voz. - diz Valente.
- SEJA BEM VINDO! - diz a mesma voz.
Era Armagedon.
- VOCÊ VEIO PARA VER O FUNERAL DA SUA QUERIDA RAÇA HUMANA E MUTANTE PATÉTICA, SEU TRAIDOR? - diz Armagedon, provocando João.
- Não. Eu vim para dar um fim a sua vida medíocre e a do seu povo, Armagedon. - diz João.
O elo mental que João e Armagedon tem faz com que ambos conversem a distância, mas João queria acabar com isso e voltar a ter paz depois de 60 anos de trevas que ele criou.
- VOCÊ ACHA MESMO QUE PODE ME DERROTAR? - pergunta Armagedon.
- Eu posso, mas não farei isso sozinho. - afronta João.
- POIS VENHA, ESTAREI TE ESPERANDO, MIL EM UM. MAS ISSO...
Do fundo veio uma legião de seres estranhos e quiméricos. Com pele arroxeada e uma sede por sangue.
- Cuidado. - grita Bel.
- O que são essas coisas? - pergunta um dos indigentes.
- Homens-formigas. Uma raça extinta que o João trouxe de volta. - responde Cléo.
- É. E eles não vieram sozinhos. - diz Polar.
Com os Homens-formigas vieram Vigilantes e mais de centenas de reptilianos para o combate contra os indigentes. 
- Chegou a hora. - diz Valente.
Música To the end (Até o fim) - Nerdout 
- Eu esperei muito por isso. Enfim... - diz Gael com entusiasmo.

After all these days
Every star in place
Every dream we ever hoped to see
Come from near and far
To ignite the spark
Maybe we'll rewrite our destiny
(Depois de todos esses dias
Todas as estrelas no lugar
Cada sonho que esperávamos ver
Vem de perto e de longe
Para acender a faísca
Talvez reescrevamos nosso destino.)

- Será pelos nossos sonhos do futuro. Será para honrar as glórias de nosso passado. Somos liga do bem. Somos humanos e mutantes. Somos da Terra. - diz Bel. 
- Somos a liga do bem, e viemos para salvar a Terra. - diz Samirinha.