67 - Lua de mel

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    Adrien já tinha acabado seu banho. Enrolou-se na toalha e não viu Mari no quarto. Distraído, foi até a sala procurá-la e não a viu. Olhou nos quartos e nada. 

Adrien:—MARI? Onde está essa mulher?

    Saiu procurando por ela aflito, achando que ela pudesse ter ido embora. Nem se deu conta de que ainda estava enrolado na toalha quando a viu na cozinha, limpando o chão depois de ter derrubado o pote de morangos.

Adrien:—Mari!

Mari:—Me desculpe, Adrien...eu fui pegar um morango e deixei o pote cair, fazendo essa bagunça toda. Mas eu já estou limpando, me dê só um minutinho que eu...

Adrien:—Ei! Pare, por favor! 

Mari:—Droga, estava tudo limpinho e eu sujei tudo...mas já vou...

Adrien:—Marinette, olhe pra mim. Eu estava preocupado que você pudesse ter fugido de mim e você tá aí preocupada em limpar o chão? Eu pago pessoas para fazerem isso, meu amor. Levanta daí, por favor!

    Mari se levantou dando a mão a Adrien e ele a puxou para perto de si.

Mari:—Por que achou que eu fugiria de você?

Adrien:—Não sei...me deu um medo quando eu saí do quarto e não te vi...foi inevitável...

Mari:—É isso que dá ter um apartamento tão grande - riu

Adrien:—Se você quiser, mudamos para uma quitinete...assim eu não vou te perder de vista...

    Adrien a beijou.—Tá com gosto de morango e champagne - disse. É bom, mas seu gosto natural é muito melhor.

   Continuaram se beijando cada vez mais intensamente, até Marinette reparar que ele estava só de toalha.

Mari:—Adrien

Adrien:—Oi  

Mari:—Você está só de toalha?

Adrien:—Desculpe, esqueci de me trocar...vou lá no quarto colocar uma roupa

Mari:—Acho que...não quero que você coloque uma roupa...

Adrien:—Não?

Mari:—Na verdade...acho que quero que você me ajude a tirar a minha...

Adrien:—Tem certeza? Podemos esperar você se sentir mais...

Mari:—Adrien!

Adrien:—O que?

Mari:—Eu quero você...e quero agora!

Adrien:—Seu desejo é uma ordem, my lady...

    Adrien a pegou no colo e a levou para seu quarto. Colocou-a delicadamente na cama e pressionou seu corpo sobre o dela levemente. Beijou-a com paixão, descendo seus beijos por seu pescoço e arfando ao ouvir seus gemidos sôfregos.

Mari:—Ah, Adrien...

Adrien:—Esperei tanto por esse dia...não sabe quantas noites sonhei e fantasiei ter você aqui ao meu lado

Mari:—No dia que viajamos, eu sonhei que você tinha chegado lá em casa mais cedo e... me dizia que me amava... e que não podia viver sem mim. E você estava todo de preto.

Adrien:—Todo de preto, é?

Mari:—Sim. E quando você chegou para nos buscar e você estava de preto, por Deus, quase morri...

Adrien:—Por isso engasgou?  -riu

Mari:—Sim...e quando me falou pra sentar no sofá...eu...

Nossa filhaOnde histórias criam vida. Descubra agora