Depois do jantar Adrien precisava ir. Emma já estava dormindo e ele tinha até colocado ela na cama.
Adrien:—Eu queria ter feito isso antes, mas minha mãe me convenceu a esperar. Vou mandar preparar um quarto para Emma aqui no meu apartamento, um na casa dos meus pais e um no meu apartamento em Londres. Aliás, um quarto pra você também.
Mari:—Adrien, não precisa isso tudo...peraí, pra mim também?
Adrien:—Claro! Você sempre será muito bem vinda quando ela vier...
Mari:—Eu agradeço muito, mas posso ficar com ele no quarto dela, não precisa fazer nada especial pra mim não.
Adrien:—Claro que precisa! Quero que você se sinta à vontade quando estiver na minha casa.
Mari:—Você falou de Londres...
Adrien:—Sim, é lá que eu fico a maior parte do meu tempo. Por quê?
Mari:—Não sei...é estranho pensar nisso...
Adrien:—Mari, eu não vou forçar nada. Mas eu vou querer ter um tempo com Emma, pra brincar, passear, viajar...
Mari:—Eu sei, é que...
Adrien:—Sei que sou o pai dela, mas entendo que ainda não somos tão próximos. Gostaria que você me ajudasse com essa aproximação, para que ela confie em mim e me aceite.
Mari:—Claro, faremos isso juntos, pelo bem dela.
Adrien:—Tudo bem. Eu tenho que ir, amanhã tenho uma reunião cedo na Agreste.
Mari:—Céus, e eu aqui tomando seu tempo...
Adrien:—Ei! Já falei e vou repetir: vocês são prioridade na minha vida, entendeu? Estar com vocês nunca vai ser perda de tempo!
Mari desceu as escadas com ele e o acompanhou até a porta.
Adrien:—Obrigado mais uma vez, por tudo.
Mari:—Eu que agradeço pela sua paciência...
Ele a olhou nos olhos. Ah, aqueles olhos azuis que seriam a sua ruína. Eram viciantes, clamantes, desejosos. Colocou as mãos no rosto de Mari, assim como fizera da outra vez. Fechou os olhos e beijou-lhe a testa, juntamente com um suspiro, para que pudesse guardar no espaço mais profundo de sua mente a lembrança daquele cheiro que era só dela. Ela por sua vez fechou os olhos e sentiu o calor dos lábios macios daquele homem. Separaram-se e Adrien entrou em seu carro, saindo dali rapidamente, antes que se arrependesse e voltasse para tomar Marinette em seus braços e não soltá-la nunca mais.
Ela subiu e sentou no sofá. Estava feito: Adrien era pai de Emma. Ponto. Agora era administrar sua vida tendo aquele homem mais presente, fazendo parte de seu cotidiano. Céus, era bom. Era bom e ruim ao mesmo tempo. Olhou o relógio, eram quase 22h. Luka logo sairia da aula e ligaria para ela. Foi tomar um banho pra relaxar enquanto esperava sua ligação. Aproveitou pra ligar pra Alya.
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Nossa filha
RomanceAdotar uma criança talvez seja considerado um dos maiores atos de amor à vida! Marinette sabia que a felicidade dela estava só começando, assim como todos os seus problemas...