Capítulo 20 - Se Algo Pode Dar Errado...

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Olha só quem apareceu por aqui! Isso mesmo, euzinhaaa! 😁😁
Bom, eu não tinha sumido completamente, tiveram capítulos novos de Meu Refúgio e Clandestino (história nova que postei recentemente).
Mas não esqueci das ones não viu? Esses dias estão bem corridos, por isso demorei. Mas estou preparando ones saindo do forno para vocês 😍❤
Antes de irmos para o capítulo, queria agradecer vocês por tanto amor! Muito obrigada por todas as visualizações e votos! 💖
Boa leitura 📖❤

                  ——— ♡ ———

Definitivamente Natasha não costumava ser uma das pessoas que mais pensavam positivo, ela não se considerava pessimista, mas também não era o sinônimo de otimista. Basicamente se equilibrava em uma fina corda entre esses dois pontos.

Certos dias enxergava o copo meio cheio, em outros, meio vazio. Por muito tempo não sentiu a sensação de ter esperança sobre algo, talvez pelo tanto de decepções seguidas umas das outras, cada uma delas foram levando um pouco do que ainda restava daquele sentimento. 

Mas naquele específico dia alguns meses atrás, que marcara a memória de cada um deles, quando os Vingadores viram o momento da vitória chegar, quando conseguiram empurrar o Titã Louco e seu exército para o fim da linha, Natasha soube que aquele era um novo ponto de partida para a humanidade, pensar aquilo a trazia uma pequena ponta de esperança outra vez, afinal nem tudo ainda estava perdido.

O tempo passou rápido e eles se mantiveram extremamente ocupados durante o período que se seguiu posteriormente a aquele acontecimento, afinal, em algum outro lugar alguém corria perigo, em algum lugar alguém precisava deles novamente e era sempre um prazer salvar vidas.

Naquele dia, um pilar de concreto de uma fábrica abandonada era a única coisa que separava Romanoff dos vários disparos vindos em sua direção.
Pegando um novo pente, a mulher o encaixou na pistola, inclinando o corpo um pouco para o lado para analisar a situação.

Uma gota de suor escorreu pelo lado de sua testa, ela sentiu seu ouvido esquerdo apitar devido ao forte barulho dos tiros, chacoalhando a cabeça na tentativa de parar o zumbido que a irritava.

—Tudo bem aí? –A voz de seu amigo de longa data soou na escuta presa em sua orelha.

—Defina a palavra “bem”, Rogers. –Ironizou.

—Quantos deles onde está? –Steve, que estava no andar de cima, perguntou tenso, enquanto golpeava com o escudo um dos inimigos que apareceram subitamente, o vendo desabar.

—Só vejo três por enquanto. E aí, quantos?

—Dois. –Ela mudara de um pilar para o outro enquanto o ouviu dizer, em seguida enxugando a testa com as costas da mão —Quando acabarmos aqui, vamos para algum lugar, eu e você? Sei lá, qualquer lugar... Apenas procurar por alguns dias de tranquilidade?

—Está me chamando para sair, Steve? –A ruiva brincou, sorrindo de leve.

—N... Não... Eu... –O Capitão gaguejou como ela previra que aconteceria —Quer dizer, sim, mas como amigos... Dois amigos se esquivando de confusão, só para variar, já que a gente sempre está em alguma situação.

—Só para variar. –Natasha riu de maneira irônica —É o que somos, não? Amigos.

Um silêncio se formou na escuta, mas não completamente, Romanoff ainda conseguia ouvir a respiração de Steve, então sabia que ele estava ali, só não a havia respondido.

Voltando a se concentrar no que acontecia no local, ela trocou mais alguns disparos, sempre intercalando entre atirar e voltar para trás da parede de maneira rápida.

Accidentally in Love - One-shots RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora