Accidentally in Love - One-shots Romanogers

Capítulo 9 - O Que Acontece em Vegas, Fica em Vegas

Oii meus amores 💕
Vim aqui, durante a madrugada de vocês, para trazer um novo capítulo 🥰
Espero que gostem, boa leitura! 💘📖

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A cidade das apostas, das festas ou o apelido mais utilizado, "a cidade do pecado". Seria mesmo um pecado todas as coisas que aconteciam ali? Não, não todos os acontecimentos, não todos os momentos, não todos os suspiros, nem todas as ações, era só uma maneira geral de descrever as longas noites e intermináveis madrugadas de uma cidade cheia de segredos e paixões. Além do mais, o que seria o pecado? E quem somos nós para definir algo como pecado?

Mas sim, nem todos os segredos eram algo inofensivo, em meio a milhares de pessoas que jogavam, viviam e se amavam, ali estava mais alguém tramando algo ruim que aconteceria a qualquer momento. O ser humano costuma ter essa irritante mania de estragar o que é bom e por muitas vezes, multiplicar o que é ruim.

—Número 23. –Um senhor grisalho apostou todas suas fichas ali, ele parecia ter certeza que a imprevisível roleta faria a bolinha parar naquele número.

—Mais apostas? –O croupier, pessoa responsável por dirigir a mesa de jogo do cassino, perguntou dando uma última chance para que, se caso alguém ainda não tivesse se decidido, quisesse jogar.

O silêncio de incerteza das pessoas que jogavam naquela noite o fez entender que mais ninguém se arriscaria além das que já tinham dito, então o homem virou a roleta com rapidez, todos olhavam fixamente a pequena bola branca quicando por entre os espaços dos números. Ela parecia demorar para parar, como se debochasse da ansiedade dos jogadores.

—Maldita! –Outro homem xingou a bolinha quando ela finalmente deixou seu deboche de lado e parou em algum dos espaços da roleta, o espaço que ele não queria obviamente, era mais fácil culpar o objeto do que aceitar que aquele não estava sendo o dia dele.

Passando pela enorme porta de vidro com beiradas douradas Natasha e Steve deram um aceno de cabeça para o segurança, que acenou de volta sério.

—Esse lugar é tão grande que provavelmente precisaremos de um mapa ou uma bússola. –Ironizou a ruiva o ouvindo rir.

—Por onde começamos? –Ele perguntou indeciso, haviam tantos lugares, as pessoas que eles procuravam poderiam estar em qualquer um deles.

—Acho melhor nos separarmos, você vai para as máquinas e eu para a mesa de poker, se ver alguma atitude suspeita me avise pela escuta. –Sugeriu ela e Steve assentiu.

—Tudo bem, me avise também se notar algo.

Discretamente eles seguiram lados opostos, o falatório e o barulho das máquinas era a mistura que Steve encontrou pairando no ar assim que se aproximou. Uma alavanca na lateral era puxada e o visor mostrava o embaralhar de três desenhos que giravam rapidamente, se todos quando parassem fossem idênticos, uma generosa quantia de moedas cairia em um espaço na parte de baixo da máquina.

—Aqui por enquanto tudo parece estranhamente calmo. E por aí, como estão as coisas? –Ele perguntou baixo para que fosse somente audível pela escuta.

—Achei o senhor grisalho que vimos nas fotos hoje de manhã, o tal do dono do cassino... Ele parece apostar com muita certeza... Ou é muito sortudo ou achamos a primeira sujeira varrida para debaixo do tapete da noite de hoje. –Ela comentou, ageitando as luvas de cor preta que cobriam as mãos e todo o antebraço, usava um vestido que batia um pouco acima do joelho com tecido da mesma cor.