Accidentally in Love - One-shots Romanogers

Capítulo 31 - Não Me Mande Mais Flores

AVISO: Esse capítulo possui cenas não recomendadas para menores de dezoito anos 🔞

Oiee!! 💖
Eu sei, eu sei, eu disse que voltaria logo e não foi tão logo assim, i'm so sorry...
Mas, estive preparando um capítulo grandão para compensar hihi
Espero que gostem!
Boa leitura para vocês 📖❤

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Tudo parecia mais silencioso quando a tristeza virou um sentimento unânime a cada uma das esquinas. Não havia outro sentimento que melhor encaixasse quando um pedaço de cada pessoa remanescente tinha ido embora.

Entes queridos, amigos e conhecidos, vários tinham perdido vários. E perder quem amamos é uma das piores dores que se pode existir.

—Droga Yelena… Se ao menos você não fosse tão boa em se esconder. –A mulher falou sozinha, praticamente grunhindo entre os dentes cerrados.

Um sorriso amargo e melancólico se formou nos lábios de Natasha. Talvez ela estivesse se embrenhando em uma grossa neblina, que ofuscava a verdade com eficiência. Mas, era difícil até mesmo ter certeza disso, já que não se podia afirmar com todas as palavras que Belova tinha sido uma das vítimas do "blip". 

Além disso, não era como se ela pudesse fazer uma ligação e checar se sua irmã estava bem, já que a mesma era uma espiã treinada no mesmo lugar que ela. As viúvas nunca se permitiam serem encontradas e também nunca paravam, como tubarões que precisam nadar sem parar para que não esbarrem com a morte.

Direcionando os olhos para o canto do cômodo do apartamento, Natasha viu o colete verde pendurado na poltrona.

—Eu já deveria ter suspeitado. Você sempre foi muito boa no esconde-esconde quando éramos crianças, não é? –Com um suspiro trêmulo, ela engoliu com dificuldade, os olhos se enchendo de água —Tudo foi real para mim também, sestra.

Ela já tinha perdido a conta de quantos sites jornalísticos já havia acessado, procurando em alguma foto algum indício que fosse. Apesar de Yelena ser extremamente cuidadosa, talvez uma câmera pudesse tê-la captado.

Não dava para escapar de todos os flashs, não quando a cobertura da situação após o estalo de Thanos era o principal assunto em todo o globo. Uma coisa era fugir das câmeras em situações específicas, outra era fugir das câmeras quando elas estavam forrando cada avenida.

—Vamos droga… Ele não pode… –A mulher finalmente sentiu sua face ser molhada pelas lágrimas, a angústia da dúvida a estava consumindo —Ele não pode ter te tirado de mim. A vida já fez isso uma vez.

Encarando a tela do computador fixamente, ela observou todos os rostos presentes na foto, desta vez no banco de dados dos desaparecidos, tanto as pessoas na frente, quanto as no fundo naquele cenário caótico registrado pela máquina. E mais uma vez nenhum sinal dela.

Romanoff estremeceu ao ser pega de surpresa pela campainha que soou de repente. O que a fez se levantar em alerta, aproximando-se em passos vagarosos, não de frente para a porta, mas pelo lado, já que poderia ser atingida por algum possível disparo que atravessasse a madeira.

O suspeito silêncio permaneceu depois de um tempo de espera, a arma em suas mãos estava engatilhada, pronta para qualquer possível confronto.