Accidentally in Love - One-shots Romanogers

Capítulo 15 - Quebrando Regras

Olá chuchus! 😁💕
Apareci na madrugada de vocês trazendo uma nova one, espero que gostem ❤
Nesse capítulo a Romanoff é uma espiã, já o Rogers não trabalha nesse ramo, portanto o enredo tem algumas diferenças que o cenário do MCU dessa vez.

Ah, mais uma coisinha antes de lerem: Vocês gostariam e leriam uma  uma história Romanogers com esse mesmo enredo dessa one, só que com mais capítulos? Quero saber a opinião de vocês 🥰
Enfim, boa leitura ❤📖

P.S: O nome do suspeito citado nessa one foi criado com a junção aleatória de um nome e sobrenome, qualquer semelhança com a realidade (alguém que possa ter esse mesmo nome) é mera coincidência.

                  ———— ♡ ————–

O chão molhado pela chuva e enlameado até a beirada da rodovia tinha sujado as botas de cano alto que Natasha usava naquele fim de tarde extremamente frio. A ruiva tinha certeza que aquele era o local exato, conferira milhares de vezes no mapa que segurava em uma das mãos, a localização circulada, era naquele telefone público próximo ao posto de gasolina que seu informante entraria em contato para dar mais detalhes sobre o alvo daquela missão.

Batia a ponta do pé no chão enquanto esperava impacientemente que ele tocasse. Aquela era uma das partes que ela menos gostava quando entrava em ação, ter que esperar que algo acontecesse para que pudesse prosseguir para o próximo passo. Ela estava acostumada a agir rápido, concluir o que precisava fazer antes mesmo que sua presença fosse notada, mas sabia que não teria outra opção dessa vez, a não ser encarar aquele enferrujado telefone, que se não fosse um objeto, ela jurava que ele estaria zombando com sua cara com toda aquela demora.

—Está tentando fazê-lo levitar? Qual o nome mesmo dessa técnica...? Telecinese! –Uma voz masculina soou irônica em meio ao forte barulho da tempestade.

—E qual é a sua técnica? Cuidar da vida das pessoas? –Romanoff retrucou irritada, direcionando o olhar para o homem, mas logo voltando-o para frente.

—Não, eu sou uma pessoa com senso de humor, não sei se você conhecesse isso. –Ele manteve o tom debochado e dessa vez ela o olhou indignada, se perguntando como uma pessoa que ela acabara de conhecer achava que tinha autorização para piadas assim.

—Você com certeza não faz a mínima ideia de quem eu sou, não é? Por esse motivo, mas somente por isso, eu não quebro cada um dos seus ossos nesse exato momento. –Ela concluiu com um sorriso debochado nos lábios e o mesmo inesperadamente sorriu de volta ao invés de reclamar. A mulher tinha que admitir, ele era um homem misteriosamente interessante.

—Você tem razão, eu não te conheço. Mas nós podemos mudar essa situação... Que tal um chopp no bar ali do outro lado?

—É impressão minha ou isso é um convite para sair? Porque a resposta é não, senhor "senso de humor". –Natasha respondeu de maneira sucinta, sentindo os pingos da chuva atingirem sua pele cada vez mais.

—Eu estou indo para lá então. Hoje tem música ao vivo, você vai perder? –O loiro perguntou, começando a dar alguns passos para trás e ela apenas continuou calada —Tudo bem... Boa noite, senhorita. Ah, esse telefone está com algum problema, ele funciona quando quer, parece até que tem vida própria, precisa de concerto. Só estou avisando caso esteja esperando uma ligação.

—Você só fala agora?! Droga, olha essa chuva! –A russa reclamou indignada, olhando para a própria roupa já encharcada.

—Tem razão, eu fui um idiota... É que nossa conversa meio que começou a fluir e eu esqueci do telefone. –Ele fez uma careta de arrependido e ela revirou os olhos.