Accidentally in Love - One-shots Romanogers

Capítulo 33 - The Lips I Used To Call Home (Parte 2)

Hey, bom diaaa! 🌤
E a parte 2 finalmente veio aí!
Nesse capítulo eu recomendo que leiam ouvindo Maroon da Taylor Swift e Total Eclipse of a Heart da Bonnie Tyler. Foram as trilhas que me inspiraram muito para escrever essa one 💖
Espero que gostem, boa leitura 📖❤

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Nas pontas dos pés, abrindo a porta devagar para que ela não rangesse tanto, Natasha entrou sem acender a luz, não queria correr o risco de acordar a colega de quarto caso ela já houvesse voltado e estivesse dormindo.

As suspeitas se confirmaram, Carol estava deitada, virada para a parede. A mulher avançou em direção de sua cama com o maior dos cuidados e retirou os coturnos, soltando o ar ao encostar nos travesseiros.

—Ih, tá caidinha por ele. –A voz da loira soou do nada no local silencioso, o que fez Romanoff estremecer assustada.

—Droga, Denvers! –A mão foi ao peito —Pensei que estivesse dormindo!

—Eu cheguei faz pouco tempo, deitei para tentar agora mesmo e daí você chegou e eu fiquei curiosa. –Ela explicou, se virando para ela, mostrando seu sorriso debochado.

—Ótimo, pode voltar a tentar então, finja que eu não estou aqui. –Ela se levantou, pegando uma toalha no armário, torcendo para que ela tivesse esquecido —Vou tomar um banho.

—Não fuja da conversa, senhorita. –A mulher a repreendeu, se sentando —Você tá hipnotizada pelo senhor Rogers, né?

—Mas, é claro que não! Ele é meu professor, garota! –A russa tentou soar o mais convincente possível, mas não soube muito bem se havia conseguido.

—E por acaso isso anula o que eu vejo nesse seu rosto? –Ela retrucou, ignorando a tentativa de justificativa —Você nunca andou tão distraída, Nat!

—Ué, é final de ano! Só estou pensando nas férias. –E lá ia outra resposta para se safar, Denvers franziu a testa —É sério! Você sabe as regras da faculdade, além do mais, vai que ele tem uma namorada ou uma esposa.

—Sonhos selvagens não te fazem uma amante.  –A colega de quarto afirmou, segurando o riso.

—Eu não tô tendo sonho selvagem nenhum, Carol. Tenho mais o que fazer. –Natasha apoiou na quina da parede.

—Eu não te vi em nenhum dos bares que a galera costuma ir. Onde você tava? –Estreitando os olhos, ela a encarou desconfiada.

—Agora vai ficar me interrogando? –A ruiva cruzou os braços —Eu estava na biblioteca.

—Ok… Se você diz… Eu só fico preocupada.

—O que quer dizer com isso, Denvers? –Ela questionou, porém, em tom de indiferença.

—Você sabe… Se estivesse rolando algo entre vocês dois e alguém ficasse sabendo, ia ser um B.O gigantesco.

—"Se estivesse", você conjugou o verbo certo. Se estivesse, o que não está acontecendo.

E realmente não estava. Não fisicamente, pelo menos até aquele instante. Os dois tinham ficado extremamente próximos enquanto procuravam pelos discos e a conversa acabou ficando íntima demais. Mas, era só isso, não havia o que descobrir se não acontecesse.

Naquela noite, enquanto a água caía sobre ela, Natasha repetia para si mesma que não ia deixar as coisas saírem fora do controle. Ela encontraria Steve no dia seguinte e seria apenas um boliche entre amigos, só isso e nada mais.