Capítulo 35 - The right place, the right time

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Oiee chuchus 💘
É meia-noite, então já é outro dia, mas tecnicamente ainda não é porque eu ainda não dormi. Então esse vale como capítulo de terça do postxmas hehe
E vamos de capítulo bem cozy, para morrer de amores com esse casal?
Boa leitura 📖❤

—— ♡ ——

Se havia uma coisa que deixava Natasha irritada, era fazer as malas. Ela não estava acostumada com essa situação da maneira mais completa, quando era criança e surgiam as ameaças, tinha um tempo extremamente curto para pegar tudo o que conseguia e correr para o carro junto com a irmã. 

O álbum de fotos ficava, as poucas recordações do tempo vivido em uma mesma cidade também ficavam. Era uma escolha óbvia, sobreviver ou ficar ali, tentando resgatar os poucos objetos que tinha e ser levada para longe das únicas pessoas em quem confiava. 

Provavelmente por isso, por essa falta de tempo de fazer uma mala com calma ou por precisar mudar tantas vezes que não conseguia criar raízes, que ela passou boa parte da vida sem se apegar a nada. Era mais fácil ir embora quando não havia do que sentir falta.

Com certeza não imaginava que futuramente estaria ali, colocando tudo com calma, dobrando peça por peça na bagagem. Era até difícil acreditar que não era apenas uma das memórias falsas que, às vezes, se pegava criando quando a dor na Sala Vermelha era insuportável. 

Imagine para distrair, ela repetia a si mesma. Como os Natais fora de época em que decorava a casa com Yelena, Alexei e Melina, apenas para ter uma foto falsa da época. Imagine, que de alguma forma pode se tornar real.

Algumas peças essenciais estavam sujas, então ela pegou um cesto no armário e as colocou dentro, seguindo em direção à lavanderia do Complexo. Parando na porta, observou por um segundo e sorriu ao ver a embalagem azul com bolhas desenhadas sob uma das máquinas ligadas.

—O Tony também te recomendou essa marca de sabão? –a russa questionou, fazendo Steve sair de seus pensamentos e desviar a atenção das peças girando para a a entrada.

—Ele disse que era boa. Eu usava outra, mas troquei. –explicou, começando a estampar a desconfiança na expressão —Ele tava tentando ferrar comigo, né?

—Comigo também e provavelmente com o resto da equipe. Não sei porque a gente ainda leva ele a sério. –ela deu uma risadinha e se aproximou, puxando a abertura redonda da máquina ao lado, começando a jogar as peças dentro.

—Bom, aparentemente não é só a gente, né? A Pepper também caiu nessa, vai até renovar os votos com ele. –a ruiva riu, não esperava aquele tom levemente venenoso vindo de Rogers. 

—A gente realmente te corrompeu, né Steve? Você não tinha todo esse lado diabólico quando eu te conheci.

—Todo mundo tem um lado diabólico. Uns mostram mais, outros menos, Natasha. –Argumentou, sorrindo de canto.

—É, na primeira impressão as vezes não conseguimos ler a pessoa por completo. –Deduziu, fechando a tampa da máquina e colocando o cesto ao lado, seus olhos adquiriram faíscas de malícia quando sua mente a levou para um outro caminho. —Quando você mostra seu lado diabólico então, Rogers?

—Você já sabe quando. –O loiro deu alguns passos em sua direção, a envolvendo e a puxando devagar com os braços musculosos. 

—Eu sei é? Não me lembro muito bem… –Agora a malícia da ruiva não estava só em seus olhos, mas em sua voz.

—Tinham umas peças suas que ficaram no meu quarto semana passada. Eu ia devolver para você hoje, mas ninguém atendeu quando eu bati, então trouxe aqui. –Ela passava a mão pela barba por fazer dele, sentindo os dedos pinicarem. —Talvez isso te faça lembrar.

Accidentally in Love - One-shots RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora