Capítulo 19 - Um Presente Especial

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FELIZ NATAAAL!!! ❄☃️💖💖

Muita saúde, paz, felicidade e tudo de bom para vocês e suas famílias!
Obrigada por estarem sempre aqui, vocês são um presente na minha vida, sério ❤🥰

Estamos passando por um momento muito triste e difícil no mundo e não poderemos comemorar com todos como sempre, mas vamos nos cuidar e torcer para que logo tudo passe. Se cuidem!

Hoje o capítulo é um especial de Natal, espero que gostem 🎄
Boa leitura 📖❤


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—Droga! Mãããe! –Gritou o pequeno James Rogers do outro cômodo, parecia surpreso e preocupado.

Natasha dificilmente era pega de surpresa, mas quando ouviu a voz de seu filho naquele tom, foi como se seu espírito tivesse saído de seu corpo. Assustada, a mulher se levantou em um pulo, os olhos arregalados e atentos a qualquer movimento de algum invasor. Ela sempre esperava algum combate, ela sempre esperava que algum inimigo deixado no passado apareceria para tentar matá-la, tentar apenas, Romanoff era uma das melhores espiãs já existentes, obviamente daria bastante trabalho a quem que sequer tentasse tirar sua vida.

Seus instintos depois de anos de treinamento eram mais apurados que de um gato. Seu ódio era grande quando se tratava de algum conflito com ela, mas era ainda maior quando envolvia James. Não deixaria que nada acontecesse com o garoto, teriam que passar por ela primeiro.

—James?! –Exclamou em um tom desesperado.

Correndo depressa descalça pelo corredor, porém evitando qualquer barulho, ela chegou em poucos segundos na cozinha, que estava vazia e silenciosa, o que não necessariamente significava que tudo estava bem.

Retirando a maior faca do faqueiro, ela se posicionou, segurando o objeto firmemente posicionado na altura da bochecha, já calculando o exato ângulo em que a arremessaria assim que o “passado” resolvesse ataca-la. Já a outra mão tinha o punho cerrado e os pés estavam posicionados distantes um do outro.

A cozinha e a sala eram interligadas, ou seja, não havia uma parede tampando a visão da sala para quem estava na cozinha e vice e versa. Então, olhando para o outro lado da casa ela viu, para seu alívio, o garotinho sozinho, parado olhando para algo na mesinha de centro. 

Uma enorme tensão foi embora de seus ombros e a mulher soltou a faca no chão. O tilintar que ecoou fez o menino olhar, dando um sorriso ao vê-la. Sempre que seu filho sorria, Romanoff lembrava do marido.

Apesar de quase nunca conseguir ficar brava quando o via sorrir assim, Natasha tinha que repreendê-lo, então o encarou de forma séria.

—Garoto, você tem noção do tanto de coisas que eu pensei estarem acontecendo?! –Ela questionou irritada —E não venha dar essa desculpa de que é sonâmbulo, porque já tentou essa com seu pai e não colou.

—Tem razão, tenho que começar a bolar desculpas melhores, assim como vocês quando estão infiltrados para alguma missão. –O garoto pensou alto, recebendo um olhar fuzilante da mãe. —É brincadeira! –Exclamou se defendendo —E o pai brigou comigo aquele dia porque eu estava jogando no Xbox, eu não estava aprontando nada, isso é injusto...

—Jogando no Xbox às três da manhã, quando tinha escola no dia seguinte. –Relembrou Natasha, começando a caminhar para se aproximar mais da mesinha de centro.

—Eu tinha uma partida decisiva aquele dia! –Argumentou enquanto ela o encarava ironicamente —Tá legal... Era também para provocar vocês... Porque não me deixam treinar para fazer parte do que vocês fazem?

Accidentally in Love - One-shots RomanogersOnde histórias criam vida. Descubra agora