Capitulo 22

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Seguimos a estrela até um lugar afastado da mesa de Aslan, um lugar capaz de mostrar o oceano é uma ilha, uma coisa que muitos chamariam de paisagem. Até que era bonita, mas estava muito escuro.

Tive pensamentos rápidos enquanto nos perseguimos a Estrela .

"Edmundo realmente achava ela bonita ?"

"Edmundo acha ela mais bela do que eu ?"

Tudo bem que isso não justifica nada mas ... me senti um pouco insegura com isso. Falo com ele ? Não! Claro que não S/N ! Está louca ?! .

- O Mago Coriakin lhes falou da ilha Negra ?
- Falou . - Caspian responde a garota brilhante .

- Em breve, o mal será irreversível.

- Cariakin disse que para quebrar o feitiço tinha que juntar as espadas e colocar na mesa de Aslan .

- Ele disse a verdade .

O meu pai , onde está as espadas ? Só tem seis ...

- Mas só achamos seis. Sabe onde a sétima está ? - pergunta Ed

A Estela aponta para a mais sombria ilha que existia em meio a milhares de outros mundos. "Só pode está de brincadeira" foi a única coisa que consegui pensar.

- Precisará de muita coragem .

- Isso temos de sobra, fique tranquila ... - disse tentando parecer tranquila mas falho miseravelmente com a risada de Edmundo .

- Não percam mais tempo !

- Espero vê-la de novo . - fala Caspian
Começo a sorrir e mover as minha mãos empolgada. Resumindo : Surto interno.
Edmundo e Lúcia apenas riram de mim e eu sorri para Caspian dizendo "Você achou a sua estrela. O seu próprio amor."

- Adeus . Estrela fala antes de brilhar ainda mais e subir de volta para o céu escuro com as suas amigas brilhantes, estrelas .

Depois da garota estrela subir, Edmundo me olhou como se estivesse "se orgulhado" de algo . Não vou mentir, não retribui o seu sorriso.   Ciúmes ?  Nhe .

Agora sei como ele se sentiu a respeito de Caleb. Por um segundo pude sentir metade de mim se revoltar com a outra metade por não dizer para ele tudo que passou na minha cabeça em míseros segundos de cada momento .

- Está bem ? - O garoto de cabelos negros pergunta olhando nos meus olhos e tirando as mechas de cabelo que tinha em meu rosto .

- É claro. Apenas... aflita. - o garoto me olha confusa - Tipo... insegura comigo mesma e com a missão .

- Consigo mesma ? O que tem de errado em você ?

- Não sei... e-eu... - penso um pouco antes de fala e fecho os olhos e desabafo :  Me sinto desengonçada, estranha... feia e... incapaz .

O garoto fica me olhando indignado por alguns segundos .

- Você não é nada disso. Você só diz isso porque não pode cobrar mais do que a sua própria perfeição.  A sua perfeição . Quando algo é perfeito o que se pode cobrar mais ? - Ele fala sorrindo .

Fiquei sorrindo boba pra ele por alguns segundos...

- Você é bem poético quando quer. Seus irmãos conhece esse lado seu, Edmundo Pevensie ? - Sou irônica agregando a cintura do menino .

- Você precisava ouvir isso.

Nós beijamos em meio a luz das estrelas .
Um beijo calmo, romântico e poético .
Capaz de ser escrito, pintado e cantado .
O escritor iria escrever:

" Os cabelos negros do garoto  e os cabelos da garota eram levemente levantados e dançados pelo vento gelado que passava, era gelado. Mas não para eles. "

O pintor iria pintar :

" Os lábios cor de rosa da garota e os lábios levemente avermelhados do garoto. Juntos. Formando um só tom "

O Cantor iria cantar :

" E as mãos do menino apertou a Cintura da garota fazendo a menina brava e corajosa se sentir rendida com um só toque . "

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Acidentalmente - Edmundo Pevensie ( Livro Dois )Onde histórias criam vida. Descubra agora