Capitulo 25

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- Não importa o que aconteça aqui, cada alma de pé diante de mim mereceu o seu lugar na tripulação do Peregrino da Alvorada . Juntos chegamos até aqui . Juntos enfrentamos perigos . Juntos vamos enfrentar outra vez .
Então agora não é hora de cair na tentação do medo . Sejam fortes ! Não se rendam ! .
Nosso mundo ... nossa vida em Nárnia depende disso. Pensam nas almas perdidas que viemos salvar... pensem em Aslan . Pensem em Nárnia . - Caspian faz o discurso diante de todos da tripulação.

- Por Nárnia !! Por Nárnia ! - todos gritamos em glória .

Já estamos em diante da neblina da escuridão de pura maldade e tentação .
Cada um enfrentando o seu medo mais profundo cara a cara . Cada um vendo e temendo que a sua alma vire uma alma perdida . Era frio, gelado. Nada como o calor da glória de Aslan ou de Nárnia . Nada como a luz da paz ou do bem. Apenas o escuro da perturbação e do mal.

Silêncio,

Entramos no inferno.

- Vá embora ! Está morta .
Olho para Edmundo confusa. Não conseguia ver o que ele via muito menos saber com quem lidava .
- Não ! - ele gritou .
- Edmundo ? ! - eu e Lúcia chamamos a sua atenção .
- Tudo bem com você ? - Lúcia o pergunta .
- Tudo .
- Certeza ? - pergunto preocupada
- Tenho. Não se preocupe S/N .

Somos interrompidos por um tipo de "uivo"... "Voltem !"...." Se afastem !"

- Quem está aí ? - Edmundo pergunta .
- Não temos medo de você ! - Caspian completa .
- Nem eu de vocês ! - responde .
- Edmundo... - chamo sua atenção entregando a sua lanterna .
Ed liga a lanterna e procura seja lá quem era a pessoa .
Vemos um velho, magro, barbudo e sujo. Acabado. Com uma espada semelhante às outras seis na mesa de Aslan .

- Vão embora ! - Ele gritava
- Não vamos embora ! - Caspian grita retrucando .
- Não vão me derrotar !
- Caspian ! Caspian ! A espada dele ! - Edmundo o avisa .
O velho escuta Edmundo e se assusta tentando fugir .
- Lorde Rupi ! - Caspian se lembra .
O velho... ou melhor, Lorde Rupi começa a correr tentando fugir .
Eustáquio entra em ação e pega o velho trazendo ao navio .

- Se acalme lorde !
- Longe demônios !
Me estresso e grito :
- Demônios ?! Salvamos a sua vida o animal !
Edmundo me dá um leve empurrão como uma forma de "Cala a boca"! .

- Que garotinha insolente é você ?
- Insolente ?!
- Chega S/N ! - Caspian chama a minha atenção

- Não viemos ferir o senhor. Sou seu Rei, Caspian .
- Caspian ? - o velho questiona com os olhos arregalados. - milorde...
O senhor não deveria ter vindo ! Não a como sair daqui ! Rápido ! De meia volta antes que seja tarde demais ! .
- Já temos a espada ! Vamos ! - Edmundo fala .
- De meia volta , Drilian ! - Caspian o consulta .
- Não pensem ! Não deixa que saibam os seus medos ! ... ou vão se transformar !
Edmundo aperta a minha mão mais forte e eu o olho rapidamente. Vendo o mesmo com os olhos fechados frustrado .

- Edmundo... - falo tentando acreditar que não era o que pensava .
- Essa não . - ele fala .
- Edmundo ! O que foi que você pensou afinal ?! - Lúcia o questiona assustada .
- Me desculpa .

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Acidentalmente - Edmundo Pevensie ( Livro Dois )Onde histórias criam vida. Descubra agora