Capitulo 4

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Pov S/N

Chegamos na casa e entramos e encontramos a minha tia e um menino que eu não conhecia .

- Como você cresceu ! - diz minha tia apertando as minhas bochechas-

- Também senti saudades . Como está a casa ? - digo olhando ao redor ... não era tão pequena e nem tão grande -

- Até que está bem

- Tirando a parte que tenho que cortar grama toda semana - diz meu tio fazendo drama -

- Pare de drama ! , S/N esse é o Caleb Jonnes. Ele vai ficar aqui por um tempo por segurança

- Prazer , S/N - diz dando um beijo na minha mão com um sorriso encantador -

- Prazer , Jonnes - digo dando um sorriso gentil -

Caleb me ajudou a colocar as malas no meu quarto . Ele era muito alto e bonito , ele me olhava com um olhar sereno e romântico eu retribuía com um sorriso mas não conseguia parar de lembrar do Edmundo . Será que era mesmo ele lá ?

- Você tem muita roupa né - diz em meio de risadas -

- Somente o necessário

- Imagina o desnecessário

- Ah fica quieto - digo rindo enquanto dou um leve tapa em seu ombro -

Ficamos conversando por um tempo mas ele foi para o quarto dele . Até que ele era legal é inteligente.


Pov Edmundo

Finalmente chegamos em casa , não consegui tirar a S/N da cabeça .

- Oi tio Arnaldo , tentei comprar cenouras mas só tinha nabos mesmo . Quer que comece fazer a sopa ? A Tia Alberta já está vindo pra casa - Arnaldo ignora Lúcia lendo o seu jornal - Tio Arnaldo ?

Esse homem é muito ridículo ... Dou língua para ele mas ...

- Pai ! O Edmundo está fazendo careta pra você ! - Meu primo grita descendo da escada e cospe um bolinha de papel em mim ! -

- Olha seu ! - grito e o persigo

- Edmundo ! Olha ! Uma carta da Susana ! - Lúcia me interrompe com uma carta mas mãos ...

Subimos para o quarto e nos sentamos na cama para conversar . Lúcia começa a ler a carta da Susana , contando das suas "aventuras nos Estados Unidos" , começo a prestar atenção em um quadro que tinha pendurado na parede com um desenho de um mar é um barco . Tiro a minha atenção quando Lúcia lê "Não se importem em passar mais uns meses em Cambried" . Me viro brutalmente para Lúcia indignado.

- Mais alguns meses ?! Como vamos sobreviver ?!

- Deu sorte , pelo menos tem o seu próprio quarto . E eu ? Que durmo com aquele chato - respondo Lúcia -

- Susana e Pedro que são sortudos . Vivendo aventuras. - Lúcia se levanta e se olha no espelho e eu me deito na cama -

- É , eles são mais velhos e nós somos mais novos . Não somos tão importantes .

- Você me acha parecida com a Susana ?

- Lúcia ... você já tinha notado esse barco ? - pergunto me levantando -

- Já, é bem do estilo de Nárnia né ?!

- É . Só serve para lembrar que estamos aqui e não lá e pra lembrar que faz anos que não converso ou toco em S/N ...

- Ela sempre vai ser a sua namorada né Edmundo ? ...

- Era uma vez órfãos desocupados que acreditavam em Nárnia e contos e ... ah , em amores inexistentes! - diz meu primo entrando no quarto -

- Agora você apanha !

- Não !

- Não !? Olha oque ele falou de S/N!...

- Edmundo ! - Lúcia me chama tentando me fazer ficar mais calmo -

- Não sabe bater ?

- A casa é minha . Entro onde quiser, são só convidados . O que a de tão fascinante nessa pintura ? É horrorosa ! - diz sentando na cama

- Não dá pra ver do outro lado da porta !

- Edmundo ... parece até que a água está se mexendo ...

- Isso que da ler contos de fada e romances .
Imagina coisas que não existem incluindo namoradinhas de imaginação - Ele diz e eu viro brutalmente para o mesmo -

- Pelo menos eu leio coisas reais !

- Eu não vi você mover uma palha des de quando nós chegamos ! - fecho a porta brutalmente antes que ele fuja - Eu devia contar para o seu pai que foi você que roubou os doces da Tia Alberta !

- Mentira !

- Ham , será !?

- Edmundo ! A pintura ! - Lúcia me chama mas não dou ouvidos -

- Eu achei eles debaixo da sua cama ! E sabe o que eu fiz ?! Eu lambi um por um !

- Eu fui infectado por você !

Somos interrompidos pela pintura que começa a sair ... água ?! . Eu e Lúcia ficamos esperando ansiosamente que seja uma próxima passagem para Nárnia até o nosso primo pegar o quadro , começamos a brigar até o quarto se encher de água até ficarmos embaixo d'água ...

Acidentalmente - Edmundo Pevensie ( Livro Dois )Onde histórias criam vida. Descubra agora