Notas do autor
Eai gente, como vocês estão? Desculpem pela demora!
Vi que novos leitores estão chegando, sejam bem vindos! Peço desculpas pela demora ao atualizar a fic, entretanto como eu disse nos primeiros capítulos está é uma fanfic onde eu gosto de testar novas coisas, neste especialmente tentei descrever mais as cenas — pelo menos as primeiras — e tentar passar a mensagem sem precisar exatamente de um diálogo, no fim vocês podem perceber que voltei ao estilo origina de escrita.
Planejo usar esse estilo de escrita em outro projeto, mais para frente, porém como é algo que foge do meu estilo da pra perceber que não foi algo muito fácil kk.
Enfim, sem mais delongas, aproveitem o capítulo! Estamos chegando numa fase onde vou escrever sobre coisas mais delicadas, estou ansiosa por isso.
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Sal sempre foi uma pessoa noturna.
Apesar de seus esforços ou, na maioria das vezes, pensamentos que o repreentiam sobre tal hábito nada saudável ele simplesmente não conseguia dormir a noite.
Não era intenção do mesmo cair no sono após voltar do colégio, entretanto o instinto era forte e sua mente não era de toda valente para ir contra o pedido de seu corpo cansado, assim ao se deitar no colchão confortável e seus lençóis de toque agradável seus olhos pesaram e logo estava imersão em uma escuridão acolhedora.
Não soube por quanto tempo permaneceu ali, sentia seu cabelo se amaranhar nas astes de couro de sua máscara e — assim que acordasse, — teria um desastre cabeludo para lidar. Não que isso importasse no momento. Ao acordar percebeu de imediato que estava escuro la fora, Gizmo jazia ao seus pés deitado de qualquer jeito soltando um baixo ronronar, Sal jogou seu corpo para frente sentindo sua face dolorida reclamar no ato, lembrando da péssima decisão de não afroxar a máscara ao se deitar.
O silêncio o recepcionou com um saudação calma, seus pés ao tocarem o chão frio queimaram levemente trazendo um pequeno desconforto ao andar, mas Sal tinha que arrumar aquele emaranhado de seu cabelo antes que ficassem sem fio algum. Ligou a luz e se posicionou em frente ao espelho de seu quarto olhando o estrago com apreensão, seus dedos logo começaram a trabalhar tirando os fios mais fácies dos noses para enfim começar com os difíceis, as astes de couro do lado esquerdo foram rápidos de se desfazer estando livres em pouco tempo, já do lado direito parecia um campo de guerra cheio de minas.
No fim deu tudo certo, ele retirou a máscara para passar os cremes, fazia dias que a pele cheia de cicatrizes não via um cuidado. Seus olhos azuis a observavam com desprezedo enquanto sussurros das memórias presas em sua cabeça o assombravam, ele suspirou fechando seus olhos com força e respirou fundo relaxando seu corpo. Piscou, com dedos melados de creme gelado tocaram nas bochechas e então todo o rosto.
Ele precisava caminhar.
Assim como o habito noturno havia também a caminhada. Caminhar pelas ruas mal iluminadas e vazias traziam uma paz ao jovem e, por mais estranho que isso pareça, segurança.
Abrindo o guarda roupa sem pressa sua mão passou pelos casacos ali pendurados, riu pela mania antiga e tanto esquisita em sua opinião de pensar em todas as opções antes de escolher a de sempre, um velho casaco do time escolar que sempre ficava maior em seu corpo.
Deixou um carinho na cabeça de gizmo e abriu a porta com cuidado desejando que seu pai não acordasse, ele era bom nisso. Não que fosse uma coisa boa.
" Na pontas dos pés Sal andava devagar pela porta do pai, sabia que o mesmo não ouviria nada após ter bebido e brigado novamente com alguém e — provavelmente cansado de todas as confusões que Henry causava — sendo expulso pelo dono do bar, com isso o ciclo do homem procurar um novo refugio começaria em alguns dias, o que significava que o garoto seria acordado com mais frequência na madrugada, não que ele dormisse de qualquer forma.
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Those blue eyes
FanficOnde, em uma noite de saída frustada com seus amigos, Larry conhece o garoto de máscara com os olhos estupidamente azuis que gostava da mesma banda que ele. " - Hey! - Gritou ainda parando o outro no meio do caminho, aqueles olhos tão azuis lhe fita...