Capítulo 32

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Oooi, como seis estão???

Trouxe mais um cap para vocês e espero que gostem!

ATENÇÃO 🚫 ALERTA DE GATILHO!

APROVEITEEEEEEM.

[...]

POV CALLIOPE TORRES

Chegou um caso em minha empresa, de início, pensei que seria o caso mais fácil da história justamente pelas "vítimas" estarem todas acusando a criminosa, mas foi só um pensamento. Esse caso será um daqueles, que está passando pela minha cabeça vender minha alma para o diabo só para aquela desgraçada ir para trás das grades e ficar.

O que aconteceu foi, Penélope que foi transferida para cá, chegou com seu parceiro trazendo casos para nós. Fora os clientes do privado, o Delegado passa para nós aqueles com mais urgência por sermos uma empresa com menos clientes presos ou que saiu em desvantagem. Eu já estou acostumada com casos diretos do Delegado, geralmente são crimes-culposos mas hoje foi totalmente diferente.

Cinco casais, mães e pais de garotinhas, fizeram uma denúncia contra a creche que as filhas frequentavam.

Nunca coloquei Noah em creche, não pelo fato de termos dinheiro para contratar uma babá mas sim porque nunca confiei. Aria fica com ele e recebe uma quantia, ela estava precisando de um "emprego" então pensei "por que não?", ela também cuida de Theo e Sarah mas como todos estudam então ela só dá banho, almoço, leva e busca.

Nessa tal creche, as meninas chegavam em casa e quando as mães iam dar banho ou coisa assim, sentiam incômodo nas partes íntimas. Começaram a reparar que estavam vermelhas, como se alguém tivesse mexido. Então, com muita insistência dos pais elas falaram o que realmente tinha acontecido. O depoimento delas era quase idêntico, mas claro nas palavras de crianças.

"Ela enfiou os dedinhos em mim..."

"E quem que fez isso filha?" perguntou a mãe em um tom descontraído

"Foi a tia Natth"

"Por que não contou isso antes?"

"Porque ela disse que ia bater em mim com a varinha que tem lá, mamãe"

"Ela fez mais alguma coisa?"

"Colocou uma coisa de ferro aqui... Doeu mamãe."

Não posso evitar lágrimas ao pensar nessa história toda, se fosse com alguma filha minha, eu não pensaria duas vezes.

Eu e Penny estamos juntas nesse caso. Ela me acompanha no interrogatório. Após isso eu farei uma visita pessoal a cada mãe e pai, para anotar mais coisas sobre esse caso. Eu não sei quase nada por enquanto da parte delas, apenas alguns pequenos diálogos para que tivessem uma "prova"

Estou frente a frente com a tal "tia Natth", vai ser algo difícil manter-me neutra e não expor meus sentimentos. O que eu quero dizer é que não será fácil não querer socar a cara dessa mulher independente do que ela fale.

– Você é a tal professora?

– Sim.

– Bom, você já deve saber que está sendo acusada de assédio sexual, devo dizer até mesmo de estupro segundo os testes que fizeram nas meninas. – meu tom é frio

– É, eu sei. – responde a mulher que está com uma algema nas mãos, sentada em minha frente de pernas cruzadas como se realmente não tivesse feito nada – Mas eu não fiz isso. – levanto ambas sobrancelhas querendo rir ironicamente disso

– Todas as meninas, sem exceção, mencionaram seu nome quando os pais perguntaram "Quem fez isso?" – prestava atenção em suas expressões, movimentos, tudo – Ainda sim, você nega ter machucado elas? – cruzo os braços desacreditada e com bastante raiva

Meu Primeiro Amor || adp CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora