PPGZ and RRBZ - Donas de Si

Capítulo 06

POV. AUTORA

Blossom chegou na sua área, sem encontrar exatamente a pessoa que estava sofrendo com as mutações dos poderes. Mas, usando sua audição, encontrou sons de gritos desesperados. Correu na direção. Tão rápido que as pessoas viram apenas o flash rosa rumara para uma casinha verde perto do fim da rua.

Sem esperar, ela entrou no lugar. Encontrou um casal encolhido e uma criança meio transformada. Sua mão direita estava tão diferente, lembrava vagamente uma garra. Os olhos castanhos do menino se chocaram com os rosas da garota.

"Será que ele...?", se indagou. Afastou o pensamento de sua cabeça. Não era possível, no fim das contas.

- Florzinha, me ajuda... - choramingou ele. - Você é uma poderosa, não é?! Por quê isso está acontecendo comigo?!

- Eu preciso que você fique calmo. Vou retirar isso de você. - disse ela. - Se ficar calmo, a situação se resolverá facilmente.

O pequeno concordou com a cabeça, desesperado. Blossom mirou a arma azulada no rapaz. Seus pais se desesperaram, correndo até ela, abraçando seu filho.

- Você vai matar meu filho! Afaste-se! - disse o homem.

Blossom suspirou. Pegou o homem pela gola da camisa e o afastou da criança. Fez o mesmo com a mãe, criando uma cortina de fogo. Uma falsa ilusão. Não queria machucar os inocentes no fim das contas.

- Não vai doer nada, pequeno. Por favor, se acalme. - pediu ela. O garoto já chorava, assustado consigo mesmo.

Usou o refrigerador na criança. A poça de elemento Z Negro saiu pelos poros do mesmo. O menino teve apenas tempo de ver sua mão voltando ao normal antes de apagar, sob os gritos de preocupação dos pais.

A ruiva o pegou, sacudindo-o, até não restar nenhuma gotinha negra de. Seu corpo. O jogou em seus ombros, usando o sugador e ativando o neutralizador. Ao constar que nenhuma gota restara, colocou a arma em suas costas e encarou os familiares do menino, estendendo-o adequadamente.

A mãe filmava tudo, na qual a ruiva apenas revirava os olhos mentalmente. Qual o propósito?

Quando o ânimo dos dois se acalmaram, ela suspirou, ficando mais séria ainda.

Blossy: Precisamos conversar. - contou ela, se sentando numa cadeira, com a criança deitada em seu colo. - O filho de vocês vai ficar bem. No entanto, vocês precisarão deixá-lo sob nossa supervisão durante um mês.

- Quem garante que você não vai machucar ele?! Ele esteve presente durante o atentado de vocês, Poderosas, há cinco anos atrás! - rebateu a mulher.

"Ótimo! Como se não bastasse, a mulher guarda rancores contra nós... ", Blossom suspirou, cansada.

- Não vim aqui lavar roupas sujas. É de total conhecimento que nós estávamos sob controle do Ele. E garantimos que isso não vai mais acontecer. - garantiu ela.

- Aconteceu uma vez, pode acontecer novamente. Aberrações como vocês sempre causam merda pela cidade!!! - o pai exclamou.

- Acho que deveriam considerar seu filho como aberração, então. Isso que acabei de retirar dele é uma boa quantidade de Elemento Z Negro e pior, misturado com o sangue do Ele. - disse ela. - Se quiser continuar, seu filho terá duas opções: ou ser subjugado pelo Ele, ou morrer. E eu não quero carregar o sangue de uma criança nas minhas mãos, sendo que estou presente e posso ajudar.

- Você sabe quantas crianças morreram naquele ataque?! - o homem rebateu.

- Cinco. E até hoje estavamos em luto por elas. Várias pessoas baixaram naquela época. E sinto por elas até hoje. - rebateu ela. - Estou me preocupando pelos seu filho. Bem, ele está aqui. Em 40 minutos, ele acorda.