XIII

304 55 20
                                    

OI GENTÊ, TUDO BEM???
Queria agradecer pelos 1k de visualizações, vocês são demais aaaaa
me desculpa pela demora em atualizar.
Eu queria agradecer a Fabi que ta sempre aqui comentando, favoritando e me cobrando os capítulos kkkkkk obrigado mo♡
Vamos para mais um???
Pra vcs qual o melhor dia e o melhor horario para atualizar?
Vamos laaa

                           ←°● ♧ ●°→

   NOTHING MUST BE LIKE REALLY IS

- Vai aonde?! - Tiago perguntou ao me ver adentrar a cozinha domingo de manhã cedo no meu segundo dia desde que voltei para as férias.

- Vou no apartamento da Rafa e Marcela! - Disse me juntando aos meus pais e a meu irmão mais novo à mesa para tomar café.

- Tão cedo assim?! - Minha mãe indagou. - Pensei que passaria o dia conosco!

- Eu juro que venho para o jantar... - Mordi o lábio inferior. - Eu estou com muitas saudades das meninas e queria ir ao parque hoje com elas!

- Das meninas ou da Kalimann?  - Meu pai ironizou para logo em seguida todos gargalharem.

- Não sejam ridículos! - Revirei os olhos. - Eu estou comprometida, muito bem comprometida por sinal!

- Nós não dissemos o contrário! - Minha mãe disse com um ar ainda risonho.

- Ah não, imagina! - Rebati.

- Ele só perguntou se na verdade não é da Kalimann que você sente falta, não vejo problemas nisso, não pode sentir falta da sua amiga? - Minha mãe continuou.

- É Gi, você quem se entregou!  - Meu irmão disse rindo.

- Nós não tivemos mais notícias das meninas desde que se foi... Elas literalmente não apareceram mais! - Meu pai disse.

- Só esbarramos com Marcela algumas vezes na rua! - Minha mãe completou.

- Pois é, algumas coisas mudaram desde que eu viajei. - Suspirei. -Mas agora vamos terminar logo o café porque tenho que ir. - Disse dando o assunto por encerrado.

Era reavivador tornar a tomar café com a minha família. Dar um tempo de tudo realmente nos faz bem, nos faz perceber o seu realmente importa. Meus pais estavam cada dia mais engraçados e divertidos, minha irmã não era mais uma criancinha, já era uma pré-adolescente teimosa e extrovertida. Eu estive tanto tempo fora, tanto tempo pensando em mim e em Ivy que acho que me esqueci como era a sensação de estar em família, de estar com as minhas amigas.

Passados alguns minutos finalmente estacionei o carro enfrente ao prédio residencial, o porteiro já me conhecia de tempos atrás então simplesmente liberou a minha entrada apenas com um "bom dia" e um aceno de cabeça. Dezessete andares acima toquei a campainha esperando enquanto passava as mãos pelo meu vestido azul verificando se não estava amarrotado e podia ouvir uma vozinha gritando:

- Mamãe, tem gente na "pota"! - E então passos corridos. -Mamãe, "acoda"!! - Continuava a chamar.

Logo o ranger da porta me tirou de meus devaneios e uma Rafa de rosto inchado, cabelos bagunçados e camisola de algodão com estampa de biscoitos abriu a porta arregalando os olhos ao me encontrar parada bem na sua frente.

- Jesus... Me desculpa por isso. - Disse apontando para o seu rosto. - Acabei de acordar... Entra! - Deu-me passagem fechando a porta atras de nós em seguida.

- Amor, por que não acordou a mamãe antes?! - Perguntou a filha que estava sentada no tapete fofinho da sala assistindo à televisão. Pôs as mãos na cintura encarando a menor a espera de alguma resposta, essa que não veio, a pequena apenas alternou o olhar entre mim e a mãe. Mas por que ela não falava?! Há poucos segundos estava berrando à mãe para que acordasse sem receio algum. - Tudo bem então... -  bufou para logo em seguida bocejar. - Vamos tomar café! - Entendeu a mão para a baixinha que trajava uma camisola semelhante a da mãe, sendo essa com a estampa de copo de leite e foram andando na minha frente. Eu tentei, juro que tentei, mas era inevitável não olhar para aquelas longas e grossas pernas com a pele um pouco mais bronzeadas, lisas e descobertas.

Quiet- Girafa VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora