ALECK
Dois dias depois eu já estava morrendo de saudade da minha menina.
Júlia era muito importante para mim, eu a amava mais que tudo.
Desço as escadas da casa e caminho para fora.
Correr era o melhor a se fazer, sentir o vento, o mato e sentir a liberdade era a melhor terapia.
A colina de Huteford era um lugar lindo, as árvores eram altas e convidativas, um lugar ótimo para me deixar guiar pelos instintos.
Corro floresta adentro e chego perto do rio.
Vejo Kaylla sentada em um tronco de árvore e ao lado dela um rapaz de cabelos ruivos.
Eles dão risada e ela soca ele de brincadeira.
Sinto raiva e vontade de arrancar o pescoço do maldito fora.
Ele olha no relógio e logo depois se afasta, deixando ela sozinha.
Ela olha o rio e suspira, vejo uma lágrima em seus olhos bonitos e me distraio enfiando a pata em um tronco de árvore.
"Merda!"
Olho para frente e a vejo me olhando.
Tento tirar a pata, mas falho miseravelmente, arranhando e curando logo em seguida.
Tento tirar de novo e logo em seguida sinto a picada da cobra.
"Tinha que me picar?"
Sinto o veneno deixar minha pata dormente e logo depois todo o meu corpo.
Ela devia ser venenosa porque todo meu corpo estava formigando e ficando dormente.
Olho para frente e vejo Kaylla se aproximar de mim.
Rosno para ela se afastar e ela se detém.
- Ei, eu não vou machucar você. Ela fala.
Tento tirar minha pata e sinto a outra picada.
Sinto a porra da dor e fecho meus olhos.
Vejo as mãos dela no tronco perto da minha pata e muito perto da porra da cobra.
Rosno baixo e tento tirar a mão dela mordendo de leve.
"Saia daqui Kaylla."
Falo com o pensamento, mas ela parece não escutar.
- Espera, vou ajudar você. Ela fala em repreensão.
Ela olha para o lado e pega uma pedra, bate no tronco varias vezes.
Sinto meus músculos todos amortecidos e caio de lado.
"Maldita cobra dos infernos."
O tronco oco se quebra e a cobra pula em cima de mim, me picando mais uma vez.
Rosno em dor e olho para ela que está assustada.
- Por isso queria que eu me afastasse. Ela fala entendendo.
Sinto meu corpo amortecer, mas meu organismo reage rapidamente e luta com o veneno da cobra.
Sinto minhas forças voltando em minutos e vejo Kaylla pegar a cobra pela cabeça.
"Mas porra de mulher teimosa."
Ela joga a cobra longe e sorri para mim.
Começo a me levantar e depois de um tempo estou totalmente recuperado.
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MEU AMADO LOBO
VlkodlaciPor anos Aleck Arlavock achou que não seria capaz de amar outra mulher que não fosse aquela que havia laçado seu coração a anos atrás. Prometeu a sí mesmo não amar outra mulher que não fosse ela. Mas o que ele menos desejava aconteceu, ele encontr...