Capítulo 6: Luta.

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KAYLLA

Sinto a brisa fresca e olho para Ana Lua, que está ao meu lado.

- Eu amo muito você, mas não quero ser companheira do seu irmão. Digo a ela.

- Você sabe que não há nada que você possa fazer quanto a isso, não sabe? Ela pergunta.

- O seu irmão ama aquele monstro que quer ver a própria filha morta. Digo a ela com desprezo na voz.

- Com o tempo ele vai esquecer ela. Ela fala.

- Ela é linda e perfeita Ana Lua, eu não sou como ela. Digo com sinceridade.

- Ainda bem que não é Kay, você não vai se menosprezar assim, não por Katarina, ela é muito bonita sim, mas é fria e sem coração e não é quente para Aleck como você é. Ela diz.

- Por que ele não desiste de mim, nós estamos a dois meses sem nos ver e nada de ruim aconteceu. Digo a ela sentindo esperança.

- Porque a lobinha loira não mora com a fera, ele está subindo pelas paredes, na lua cheia meus irmãos precisaram trancar ele no quarto, ele uivou a noite inteira. Ela fala rindo.

- Eu escutei. Digo a ela também rindo.

- Quer saber de uma coisa, porque não vamos correr um pouco mais tarde? Ela pergunta.

- Não tenho bom equilíbrio andando, imagina correndo. Falo e dou risada.

- Vamos correr transformadas nos campos de Arlavock. Ela diz.

- Não sei Ana Lua, eu só me transformei uma vez com a minha mãe. Digo a ela.

- Ah, vamos Kay, por favor. Ela pede.

Olho para ela e vejo aquele olhar do gato de botas.

- Tudo bem, mas eu tenho uma condição. Digo a ela.

- Eu aceito! Ela exclama animada.

- Você nem sabe o que é. Digo rindo.

- Vindo de você deve ser muito bom. Ela diz.

- Vamos levar Júlia, estou morrendo de saudade dela. Digo fazendo bico.

- Tudo bem. Ela fala.

- Ah, e outra. Digo a olhando.

- Diga. Ela diz em expectativa.

- Você não pode rir de mim. Digo a ela.

- Por quê eu faria isso? Ela pergunta.

- Bem, eu não sou uma loba muito convencional. Digo a ela.

- Agora fiquei curiosa. Ela diz.

- Vamos embora. Digo a ela e me levanto.

- Me fala! Ela grita para mim.

- Você vai ver hoje a tarde! Grito para ela.

Logo ela está andando ao meu lado.

- Eu tive uma ideia Kay. Ela fala.

- Então fala. Digo a ela.

- Vai ser surpresa. Ela diz.

- Tudo bem então. Digo a ela.

- Ah, eu já estava esquecendo, vamos sair no sábado a noite. Ela fala.

- Tudo bem, para onde vamos? Pergunto.

- Nós iremos a uma boate. Ela fala sorrindo.

- Eu nunca fui a uma boate. Digo a ela.

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