eight. 🐚

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mar, 21

Raphael Veiga.

09:45. Faltavam apenas 15 minutos para o nosso vôo. Eu ainda não estava acreditando no que aconteceu ontem. Eu dormi com a Carol. Mas não foi só dormir; para mim, foi algo á mais. Nos conectamos apenas em um toque. Nos conectamos através de uma noite dormindo juntos, e isso é tão complicado...
Carol ainda não havia falado comigo, e isso me preocupa.

— Carol... — a chamo e ela me olha com atenção. — podemos conversar sobre ontem ? — fui direto.

— Claro, mas agora ?

— Não necessariamente agora, mas se você quiser agora, pode ser.

— Tá bem. Bom, o que quer falar...? — ela pergunta entrando no assunto.

— Bom, ontem eu me equivoquei, passei o braço na sua cintura, mas juro que foi sem querer. — dou minhas desculpas.

— Tá tudo bem... — ela pausa a voz. — mas, para mim foi muito mais, Rapha... Eu coloco muita expectativa em tudo, eu sei que isso é ruim, mas eu me apego MUITO rápido e enfim... — ela ia finalizar quando fomos interrompidos.

— Carol e Veiga conversando sem o pau torar ? Tem alguma coisa errada aí viu... — Scarpa se mete. Eu juro que vou matar ele !

— Não estamos falando nada demais... — respondo e ficamos os três em silêncio até começarem a chamada para o nosso vôo de volta. O que a Carol quis dizer com isso...?

[...]

pov Carol.

Voltamos para São Paulo, até que fim !
Assim que chegamos na academia de futebol, fomos liberados para casa e o time teria treino às 16:00 da tarde. Eu e os meninos (menos Kuscevic) fomos para a casa do Scarpa, que queria que nós dormíssemos por lá.
Passamos na casa de todos, pegamos algumas mudas de roupa e fomos para a casa do nosso amigo.

— É AQUI BRENO, É AQUI ! — grita Scarpa ao perceber que o motorista, vulgo Breno, passou direto de sua casa.

— Tadinho, ele é burro... — comento.

— Me respeita viu sua corna — ele retruca.

— POR AI NAAAO BRENO — praticamente berra o homem depois do amigo (quase) entrar na casa errada. — ISSOOOOOO ! É AI MESMO — até que fim Breno acerta a casa. Ele estaciona o carro na garagem, pego a mochila que trouxe e entro para a casa.

— Aqui não tem comida não, é ? — pergunto jogando minha mochila no sofá.

— Não tem comida feita, mas eu posso fazer... — Scarpa responde se oferecendo para fazer a comida.

— Ok, vou me sentar na sala, qualquer coisa, me chama. — digo e vou para a sala. Me sento ao lado do Rapha, que me encarou. — Que...?

— Nada. — ele responde simples e eu concordo com a cabeça.

— CADÊ O BREEEENO ? — Scarpa berra lá da cozinha.

— TA NO BAAAANHO — respondo no mesmo tom que ele.

— É sério que vamos criar uma " crise " entre nós ? — o que estava sentado ao meu lado pergunta, voltando a me encarar.

— Quem criou essa merda foi você ontem à noite, era melhor ter ficado quieto.

— Mas você gostou... Se não tivesse gostado, tenho certeza que reclamaria comigo.

— Rapha...

— Vai me dizer que não...? — ele diz, enquanto nossos rostos vão se aproximando, em sincronia. Eu não falei mais nada, só fui aproximando mais e mais o meu rosto. Senti sua respiração batendo contra meu rosto e quando percebi, nossos lábios já estavam colados.

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𝐶𝑂𝑁𝑁𝐸𝐶𝑇𝐼𝑂𝑁 - 🅁🄰🄿🄷🄰🄴🄻 🅅🄴🄸🄶🄰 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora