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Boa leitura

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O barulho irritante do toque de celular invadiu seus ouvidos, tateou a cama até encontrá-lo para poder atender. Assim que atendeu, sem olhar o número antes, percebeu que foi uma péssima ideia virar a noite bebendo de novo, sua cabeça latejava e seu estômago estava meio revirado.

Você tem 15 minutos para tirar a ressaca do corpo e descer.

— Por que você está gritando Aone? Fale mais baixo, minha cabeça está doendo. – falou meio enrolada, ainda grogue de sono.

Vou comprar um remédio para você, se arruma enquanto isso, a hora que eu voltar vou subir, ok?

— Sem problemas. – disse se levantando da cama, o que foi outra péssima ideia, sua visão ficou preta, mas como estava acostumada nem ligou.

— O que tem hoje mesmo? Ainda não me lembrei. – falou soltando um riso fraco

— Meu deus [Nome], te explico quando chegar, é muito arriscado falar aqui.

— Ok. - desligou o telefone e foi ao banheiro tomar um banho, a água morna trazia uma sensação boa, uma sensação de leveza.

Assim que terminou o banho, colocou uma simples blusa preta de manga longa, por dentro da calça jeans de cintura alta que tinha alguns rasgos. Quando estava terminando de fechar o zíper, Aone entrou no quarto com uma pequena sacola, a qual você previu ser do remédio.

— Bom dia, o remédio está dentro da sacola. – o de cabelos brancos disse com a mesma expressão séria de sempre, colocando a sacola em cima da bancada.

— Bom dia, qual a programação de hoje? – gritou do banheiro enquanto penteava os cabelos molhados.

— Bom, temos um vôo às duas horas da tarde ou seja daqui a uma hora. — Você o olhou assustada, não gostava de se atrasar, mas sempre que bebia acabava se atrasando ou saindo em cima da hora. – Sim [Nome], você acordou mais cedo do que das outras vezes e por sorte não acordou em um hospital de novo. – o reprimiu com o olhar enquanto tomava o remédio.

— Continuando, você tem três cargas que chegam durante a madrugada e ainda não sabemos quem vai fazer a escolta.

— Decidimos quando chegarmos lá, diga para todos me esperarem no galpão próximo da estação. – disse fechando a mala.

— Podemos ir? Comemos algo e vamos direto para o aeroporto. – Aone perguntou pegando sua mala e indo abrir a porta.

— Estou com um pouco de fome, mas meu estômago não está ajudando muito. – concordou pegando sua bolsa e logo saindo do hotel, com Aone ao seu encalço.

(...)

Voltou para Tokyo, a viagem foi tranquila e não foi tão cansativa quanto imaginava. Assim que chegou em casa, tomou mais alguns comprimidos para ressaca e se arrumou para encontrar sua facção.

Vestiu um moletom preto liso em um tamanho maior que o seu, com uma calça jeans e um tênis vans, a maquiagem sendo apenas o básico, base, pó e rímel.

Desceu rapidamente quando terminou de se arrumar, seu carro já estava estacionado na porta como de costume. Agradecendo ao segurança saiu em disparada para o galpão, já tendo em mente o que iria fazer quando chegasse ao galpão.

Essa carga era a maior do mês, e como nas últimas cargas vários problemas e alguns prejuízos aconteceram, tinha que escolher bem quem iria e elaborar um plano bom com os homens para que essa carga não fosse roubada ou não caísse de uma ponte como das últimas vezes.

Stαrry Night ~ Asahi AzumaneOnde histórias criam vida. Descubra agora