Stαrry Night ~ Asahi Azumane

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aviso:

as ordens dos capítulo então os comentários NÃO estão tds certos!!! (bom, em 90% não estão certos, por isso vão poder encontrar alguém falando de tortura em um cap de hot, por exemplo)

Boa leitura....

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Era por volta das onze da manhã quando você acordou, as cortinas estavam abertas e tinha passos rápidos no andar de baixo. Sua cabeça doía demais e você estava um pouco tonta e enjoada, a bebedeira e as drogas de ontem tinham feito efeito.

Não se lembrava como havia chegado ali, e nem de muita coisa da noite anterior, uma única lembrança vaga era de Hinata conversando com você enquanto você dormia no banco de trás do carro.

Os passos do andar de baixo ficaram fortes, um barulho alto de algo se quebrando pode ser escutado. Você estava assustada e rapidamente se levantou abrindo a gaveta do móvel ao lado da cama e pegando uma pistola, não sabia quem era então era melhor se proteger. Foi até a porta devagar com a pistola em mãos pronta para um desparo, os passos subiam a escada com calma, mas ainda assim fortes. Viu a maçaneta se mexer devagar, como se alguém não quisesse te acordar.

— Quem é você?. — gritou enquanto abria a porta rápido apontando a arma.

— Endoidou de vez. — ele disse baixo. — Sou o Aone, eu trabalho para você há alguns anos.

— Que susto caralho, avisa que tá aqui, sei lá. — disse abaixando a arma e a guardando novamente na gaveta.

— Por que a arma? Achou que fosse um estranho?. — te observou sentar na cama.

— Sim, não sei oque deu em mim.

— [Nome], você tem segurança particular e que não libera a entrada de quase ninguém. Você acha mesmo que alguém entraria aqui?

— O que faz aqui?

— Hinata me ligou perto das cinco da manhã falando que os seguranças não queriam deixar ele entrar, e que você estava com ele. Ele disse que ligou para o Sugawara e para o Asahi, mas nenhum atendeu. Então vim para cá, me liberaram e eu só te ajudei a deitar e dormi lá no sofá até agora pouco.

— Eu já estava com essa roupa? — parando para olhar com atenção, você não estava com as mesmas roupas que se lembrava ter colocado ontem.

— Sim. Aqui toma. — falou te entregando uns dois comprimidos e um copo com água.

— Obrigada.

— Como está? Se sente melhor, ontem você reclamou bastante de dor e outras coisas.

— Acho que dei trabalho. — disse soltando um riso fraco.

— Pelo menos não acordou no hospital, e eu já estou acostumado com isso. — ele disse saindo.

— Aone. — disse fazendo ele se virar. — Obrigada.

— Você fez algumas besteiras, repense suas atitudes e tente mudar. — ele falou dando um aceno de cabeça e saindo.

Você tinha uma expressão confusa no rosto, não sabia muito bem sobre oque Aone falava, mas isso não importava, de qualquer maneira precisava mudar.

— A propósito. — disse voltando e aparecendo na porta. — Ela ligou, disse que é para você ir visitar. Parece importante, talvez devesse ir. — ele saiu sem mais explicações.

Talvez ela tenha superado o desentendimento entre vocês, a mais velha sempre te culpou e agora diz estar com saudades? Aquilo não poderia ficar pior, era tanta coisa, talvez, só talvez  você realmente devesse ir seria bom para ambas uma reconciliação.