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Aviso de violência

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Algumas semanas depois.

—Eu já disse chefe, não tem só um traidor, tem mais.

—Como você tem certeza disso Kenma?.

—Eu não tenho ué. Só estou pensando nisso, é quase impossível alguém trabalhar sozinho aqui. Alguém já teria desconfiado.

—Kenma, a gente está preso nessas paranoias tem alguns meses, será que podemos apenas deixar fluir? A gente não descobriu nada, então vamos esperar uma falha do traidor e aí atacaremos.

—É você está certa, boa noite chefe.

—Boa noite Kenma, de boa noite para o Kuroo também.

—Como sabe que ele está aqui?.

—Você está falando baixo e eu escuto a respiração dele.

—Ah certo. Boa noite. —Ele disse desligando rápido.

Como você sabia que a respiração de kuroo? Kenma se perguntou isso mas logo esqueceu.

Kenma havia pensado muito ultimamente sobre o traidor, podia ser literalmente qualquer um, até mesmo Asahi. Pela lógica de Kenma, Asahi estava no topo da lista de suspeitos. Mas obviamente você não iria nem pensar na possibilidade, mas Kenma pensou.

Asahi apareceu do nada, e logo já te conquistou, Kenma não confiava nele igual você. Asahi era suspeito demais, agora que foi para fora do país era impossível pegar informações de dentro da facção, a não ser que alguém passa-se pra ele.

Mas o traidor poderia ser qualquer um, até mesmo Kuroo, Kenma já estava duvidando de si mesmo. Kenma enlouqueceria a qualquer momento, ele só pensava nisso, não dormia mais nem por alguns minutos, a mente dele só pensava no traidor. Ele não conseguia imaginar o porque alguém trairia você, porque trairia a facção.

(...)

Você já estava deitada, mas ainda sem sono. Começou a se lembrar dos carinhos de Asahi até pegar no sono, e uma dor invadiu seu peito, como ele está agora?.

Faz três dias que você voltou da pousada de sua mãe, aquele lugar era maravilhoso, mas você precisava voltar para capital. E quando voltou viu uma imensa bagunça dentro da facção, Aone já não estava dando conta de quase nada. Papéis para assinar, drogas faltando nos pontos, cargas que não haviam chegado, até mesmo trabalhos sujos você teria que fazer.

Resolveu que pela manhã faria tudo isso e um pouco mais. E assim fez, os primeiros raios de sol se formavam no horizonte e você já acordara.

—Bom dia inferno. —Você disse pra si mesmo abrindo as cortinas, você não estava de bom humor.

Tomou três xícaras de café preto e sem açúcar, e saiu logo após as seis da manhã e foi para o galpão da zona Sul, lá era o "arsenal" onde guardavam armas e munições, também treinavam tiros e lutas, e faziam testes com as armas novas.

Chegando no galpão era oque você já havia esperado, ninguém lá. Ótimo,  poderia treinar sem ninguém atrapalhando. Um boneco de treino estava na sala ao lado da de tiros junto com alguns outros iguais ou maiores, resolveu que treinaria ataque para começar, e depois talvez iria para o galpão perto da estação.

(...)

—Filha da puta. —Você xingou vendo a mão já com alguns machucados.

—Bom dia chefe. —Hinata diz entrando na sala.

—Oi. —Você disse enfaixando a mão.

—O que faz aqui? E tão cedo.

—Vim treinar. E você oque faz aqui.

Stαrry Night ~ Asahi AzumaneOnde histórias criam vida. Descubra agora