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Pode apresentar conteúdo sensível, de gatilho.


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O sofrimento, a dor, nos levam a pensar que somos únicos no mundo, - os únicos a sentirem tal gama de sentimentos e a passar por, tal maré de infortúnios. - quando em realidade, existem dores e dores, e todos nós, meros humanos, estamos fadados a sofrer com alguma delas. E sinceramente? Talvez isso nos torne especiais, especiais por poder sermos capazes de sentir. Ou quem sabe, azarados, por não poder impedir.

Isso vai de ser humano a ser humano, com qual prisma irá observar determinada situação, com que fervor sentirá, determinada dor ou euforia.

O importante é que jamais esqueçamos que a dor não nos torna superiores, ou inferiores a outra pessoa. Cada um, a sente ao seu modo, a vivência conforme a sua situação. E no final, cada um de nós é digno e merecedor da empatia alheia.

Então caros espectadores, leitores, companheiros misteriosos de jornada, como vocês reagem em frente a dor? Como agem quando as agruras do destino são cruéis e acabam por criar lacunas dolorosas em seus planos, sonhos ou anseios?

Talvez não faça sentido tal questionamento, afinal, o livro da vida de cada um de nós, é escrito de maneira misteriosa e o seu pode estar ou não no primeiro capítulo...

[°°°]

Taehyung adentrou o prédio onde Annia morava, regiamente no horário em que havia combinado de encontrar a amiga, Annia havia-o convidado para ir até seu café favorito, porém o Kim sentia que a conversa que teriam seria melhor, se fosse em um local privado. Então Annelise o havia convidado a ir até seu próprio apartamento, — local este, que o alfa desconhecia que a amiga de longa data possuía, e desconhecia ainda mais, que o mesmo só havia sido comprado pela outra, por esta, saber que o Kim constantemente tinha negócios no país, e mais precisamente na cidade.

O alfa observou ao redor, vendo as colunas e relevos que compunham a decoração do local, era um belo local, pacientemente, apertou o botão que traria o elevador, e quando este chegou, ele se curvou brevemente para o casal mais velho que saía, e entrou. Conforme as portas se fechavam, Taehyung se permitiu pensar.

Seu coração tinha receio da conversa que teria, mas ele sabia ser algo de suma importância.

Chegando ao vigésimo andar, o Kim caminhou pelo corredor ricamente decorado, com cores claras, e chegando ao número indicado, estendeu a mão para tocar a campainha, - mas como o porteiro, já havia informado sobre sua chegada, — esta foi aberta por Annelise, antes mesmo que Taehyung conseguisse tocar. Parada à sua frente, estava uma Annelise com um sorriso enorme no rosto. Porém, pela primeira vez em anos, Taehyung não conseguia retribuir, assim como também sentiu-se desconfortável pelas vestes da ômega, — Esta que trajava um short jeans curto, um ‘top’ levemente transparente. Talvez fosse porque o alfa jamais havia observado a outra em tão pouca roupa, ou quem sabe, somente agora havia se dado conta do sorriso sugestivo em seus lábios e do olhar faminto dela. Fosse como fosse, Taehyung não se sentiu confortável.

Ah! Se ele soubesse que tal desconforto somente aumentaria...

— TaeTae que saudade. — a ômega disse, fazendo menção de lhe abraçar, abraço esse sendo evitado pelo Kim. — O que houve?

Taehyung só conseguia olhar para ela em silêncio. A mente em um turbilhão de pensamentos.

— Como eu disse ao celular, precisamos conversar, Annelise.

— Claro, entre, espero que não se incomode com minhas roupas, se bem que você já me viu com menos que isso. — Annelise disse dando uma risadinha.

Unforgivable Love - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora