Tempo - Maratona 2

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Acordo com Jackson ainda me abraçando. A chuva continua caindo forte lá fora, provavelmente ainda não é amanha, quer dizer ainda é hoje, ah eu entendi o que eu disse! Levanto um pouco o rosto e vejo Jack dormindo serenamente, que vontade de beija-lo...

- Bom dia. - digo depois que ele acorda com meu beijo. - Ou boa noite?

- Bom alguma coisa. - diz sorrindo e me abraçando. - Deixe-me ver. - ele olha seu relógio de pulso.

- Acho que a energia voltou. - vejo uma claridade entrando por debaixo da porta que leva ao corredor.

- Parece que sim, aliás são onze horas. - nós dormimos quase a tarde toda. Como vamos dormir de noite?

- Estou com preguiça de sair.

- Vou pedir para trazerem o jantar. - confirmo e ele começa a se mexer para sair, mas eu o seguro com mais força. - Eu preciso levantar para poder pedir.

- Não precisa não. - levo um leve susto quando ele se levanta e me pega no colo, igual criança. - Ei!

- Pronto agora você vai comigo. - diz sorrindo também.

- Eu sou pesada me solta.

- Está me chamando de fraco? - nós dois ficamos sérios nos encarando, mas como sou péssima nisso eu acabo rindo.

- Longe disso! Você é o príncipe mais forte que eu já vi em toda a minha vida. - bem talvez eu tenha visto uns três? Mas ele não precisa saber.

- Sei... e eu sou mesmo tá!? - concordo com sua afirmação e ele caminha até a porta, um dos guarda se vira para nos olhar e eu dou um sorriso e um tchauzinho. - Alex poderia trazer nossos jantares?

- Claro alteza, é pra já! - o guarda sai apressado e nós dois voltamos para dentro.

- O que vamos fazer agora? - pergunto voltando a me sentar na cama.

- Eu tenho ideias... - vejo seu olhar malicioso e arremesso um travesseiro nele. - Eu nem disse o que era!

- Eu sei o que você pensou!

- Olha, eu não disse nada, quem pensou o que eu pensei foi você... mas se estiver interessada no que você estava pensando, é sempre um prazer lhe ser útil.

- Jackson! - escondo o rosto no travesseiro. Quando volto a olha-lo ele está sério, e parece estar pensando com cuidado no que falar agora.

- Allice, você sabe que eu nunca faria nada contra sua vontade não é?

- Sei, sim mas... por que isso agora?

- Eu não tenho a menor intenção de... hum... despurificar você antes de ser formalmente comprometido com você, nada antes de nos casarmos. - esse homem não existe. - Porém não há nada que me impeça de imaginar como vai ser né? - diz sorrindo de uma forma maliciosa e convencida.

- Eu sei seu pervertido! - ele me deita ficando por cima.

- Me chamou de que? - uma de suas mãos fica ao lado do meu rosto e a outra desce para meu abdômen no qual ele começa a fazer cocegas.

- Na-nada! - digo rindo. - Pa-para por favor!

- Retire o que disse! - posso ver que ele tenta se manter sério mas o sorriso em seus lábios é mais forte do que ele. Em um momento de distração sua, eu o emburro e fico por cima.

- Nunca! - tento fazer cocegas mas ele nem se quer sorri. - Ué?

- Eu não sinto isso. - reviro os olhos e tento mais uma vez, sendo derrotada novamente. Cruzo os braços indignada e frustrada. - Poderia por favor não se mexer tanto?

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