Estou parada perto das portas do jardim esperando por Joseph. Os dois guardas que estão fazendo a segurança daqui me encaram a cada segundo, provavelmente deve ser muito suspeito uma "selecionada" plantada feito um pepino perto da porta pela qual nenhuma delas tem permissão para usar.
— Allice, você veio! - desviei minha atenção dos guardas para o homem ao meu lado.
— O que te fez pensar o contrário? - respondi retribuindo seu sorriso.
— Bem, talvez por eu ser um estranho e ter te convidado para um passeio? - ele disse sorrindo e eu ri, mas com um pouco de desconfiança. Ele não me parece um assassino, nem um sequestrador, mas realmente, eu não o conheço. Joseph pegou minha mão e a colocou em seu braço dobrado.
— Se você planeja tentar me matar, ou algo do gênero, devo informar que há pessoas sabendo onde vou e com quem. - isso é mentira, mas os guardas nos viram aqui. - E eu sei quebrar o seu nariz.
— Lhe asseguro de que não sou um assassino, ou algo do gênero. - estreitei os olhos em sua direção, posso ser magrelinha, mas meu pai me ensinou como infligir dor em um homem para me dar tempo de correr. — Liberem a passagem. - Joseph diz em tom sério e autoritário, um tom que me causou arrepios, e não os dos bons. Os guardas sem reação mas estranhamente relutantes obedeceram a ordem.
— Como você fez isso? Eu já havia pedido inúmeras vezes para que me deixassem passar... Mas disseram que apenas a família real pode sair sem autorização. - comentei o olhando com curiosidade.
— É bem mais fácil quando se faz parte dela. - sua voz é suave, diferente daquela que usou agora pouco, e seus olhos observam às folhagens tranquilamente.
— O que você quer dizer com isso? - não há um quarto membro, não um que eu saiba.
— Logo você vai entender.
— Espero que sim. - ele parece ter algo a esconder. Uma fraca voz, algo como um sussurro distante, me diz para ter cuidado. - Para onde vamos?
— Ao o meu lugar secreto.
— Como disse? - de dez coisas que ele fala, sete me deixam confusa.
— Logo chegaremos. - começamos uma caminhada, que me pareceu infinita, até chegarmos em um lugar que parece ser os fundos do Castelo. Indo direto na parte que separava o jardim e a floresta, parei de andar.
— O que estamos fazendo aqui? - ir passear pelo jardim tudo bem, mas entrar na densa floresta com ele? Isso não me parece seguro...
— Está tudo bem, confie em mim Allice. - seu olhar dizia que não estava mentindo, mas meu instinto dizia para ter cuidado. "Dar uma joelhada no meio das pernas, e depois outra no estômago..." Lentamente meneei a cabeça e voltamos a caminhar. Andamos poucos metros e demos de cara com a parece de... ramos? Não sei o nome disso, mas são como cordas cheias de folhas.
Joseph deu um passo à frente e abriu caminho por entre aquela coisa, e como estamos de braços cruzados acabei andando junto. Não pude disfarçar minha cara de surpresa, é lindo. Como uma quadro pintado por um artista talentoso.
— Ual! - eu exclamei me virando para olhar Joseph brevemente antes de voltar a apreciar o lugar.
— Sabia que você gostaria. - ele se abaixou e pegou uma pequena florzinha vermelha que combinava com o meu vestido. E a colocou em minha orelha. Eu corei, e ele exibiu seu sorriso de galanteador. - Tão linda quanto você. - ele apontou para a rosa e eu corei novamente.
— O-obrigada. - ele é tão fofo.- Então... desde quando você conhece esse lugar?
— Eu o encontrei a primeira vez quando tinha dois anos, mas por ser muito novo não me lembrava muito bem do trajeto. Então quando voltei passei o dia procurando este lugar, por sorte encontrei. - ele olha em volta.
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Princesa?Eu?
Любовные романыEu era uma garota normal, mas estava no lugar errado na hora errada, e derrepente um anel e uma coroa estavam a minha espera.