Capítulo 20

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Me levantei e fui até ele.

Eu: Sensei sabe aquilo que me pediu? Preciso ir para o laboratório. Agora.

Eles estavam perdidos, mas ele entendeu.

Aizawa: Vou pegar as chaves.

Peguei uma amostra de sangue, sai do quarto e fui para o lado de fora do dormitório.

Ele logo chegou.

Aizawa: Vamos.

Fomos andando, rápido quase correndo até o laboratório da escola.

Entrei e já peguei os materiais. Entrei no computador, configurei a máquina e botei o sangue da Eri-chan nela.

O computador imprimiu a ordem de DNA dela.

Eu: Tem uma faca ou lâmina?

Aizawa: Que? Pra que?

Eu: Tem ou não?

Aizawa: Não.

Eu: Cadê, cadê...?

Disse abrindo as gavetas. Achei uma faquinha. Quase sem lâminas, mas serve.

Pego a faça e corto minha mão

Aizawa: Epa! O que você tá fazendo?!

Eu: É parte do teste.

Deixo meu sangue cair em um tubo de ensaio, e boto na máquina. Depois de algum tempo meu DNA foi impresso também.

Peguei o meu papel e o da Eri e comprarei. Agora estou quase certa.

Larguei os papéis e comecei a digitar muito rápido no computador. Dei enter.

Esse processo demora mais que o outro. Então aproveitei para curar minha mão, arrumar o laboratório que eu tinha bagunçado tudo e tomar uma água

Aizawa: Terminou.

Foi ver e quase tive um piripaque. Agora é definitivo.

Eu: Sensei, preciso ver a Eri o mais cedo possível amanhã.

Aizawa: Descobriu alguma coisa?

Eu: Sim, algo grande, mas só vou falar na presença dela.

Fechei tudo que estava no computador, peguei os papéis e as amostras do meu sangue e dela.

Nossos sangues não podem ficar largados em qualquer lugar. Especialmente o dela. Vou queimar elas.

Saímos do laboratório. O sensei não para de me olhar feio.

Eu: Tá com fome? Pra tá com essa cara.

Ele não respondeu. Chegamos no nosso dormitório. Shouto e Izuku vieram me perguntar o que tinha acontecido, eu só respondi que tive um trabalho com o sensei.

No dia seguinte no meio da aula de inglês do Mic sensei, Aizawa, Eri e Mirio apareceram na porta.

Aizawa: Com licença Mic, presciso que a Keiko venha comigo.

Eu: O Izuku pode vir junto?

Aizawa: Isso depende de você.

Eu: Mic sensei?

Mic: Podem ir.

Nós saímos da sala.

Izuku: O que achou da UA Eri?

Eri: É grande e tem muita gente

Mirio: É verdade!

Aizawa: Entrem

Ele disse abrindo a porta de uma sala.

Aizawa: Por favor Keiko.

Vou até a Eri e sento do seu lado.

Eu: Eri, quando nos conhecemos você disse que eu parecia com alguém que você conhece. Quem seria?

Eri: Minha...mãe

Os meninos ficaram surpresos. Já eu comecei a chorar.

Eri: Desculpe se falei algo errado. Não chore

Ela está realmente preocupada comigo.

Eu: Eri tenho uma notícia para você é algo bom.

Eri: O que?!

Ela disse animada.

Eu: Ontem de noite descobri uma coisa sobre você, acho que vai ficar feliz em saber que tem uma família.

Eri: Uma família?

Eu: Eri, eu sou sua Irmã.

Disse sorrindo. Eles todos ficaram incrédulos.

Eu: Seu DNA e o meu batem e você disse que eu sou parecida com a sua mãe, então foi só ligar os pontos.

Aizawa: Tem certeza?

Eu: Desde quando eu erro em analisar dados?

Eri: Isso quer dizer que você e o senhor Deku são minha família?

Eu: Isso mesmo Eri. Que tal um abraço?

Ela pulou nos meus braços. Feliz, sorrindo.

Mirio e Izu começaram a chorar, acho que nunca viram ela sorri.

O Quirk dela se ativou. Escondi seu chifre, queria testar uma coisa. Depois de quase 30 segundos não senti efeito.

Como estudei o sangue dela, canselei o quirk dela.

Eu: E acabei de descobrir mais uma coisa.

Eles me olharam surpresos. Afastei a Eri um pouco.

Eu: Seu quirk não funciona em mim. Ele se ativou no momento em que me abraçou e ficamos em contato direto, mesmo assim não sofri nenhum efeito. E além disso posso desativar ele.

Izuku: Isso não faz sentido.

Eu: Na verdade faz muito sentido, só que vai dar um trabalhão explicar.

Aizawa: Preciso falar com o Nezu.

Eu: A sensei, quero saber tudo que fizerem com ela, e vão precisar me informar antes de qualquer coisa. Como sou irmã dela, e sou a única família dela sou responsável por ela. Sem falar que tenho quase 18 anos.

Aizawa: Vamos conversar sobre isso

Eu: Não há o que conversar. Ei Eri que tal você jantar comigo o Deku e nossos amigos hoje?

Eri: O Mirio san pode ir?

Eu: Se ele estiver livre pode!

Mirio: Vou estar lá.

Eu: Então até mais tarde.

Dou um beijinho na sua testa. E saio da sala com o Izuku. Não imaginam como a vontade de chorar é grande.

Engoli o choro e voltei para a aula. No intervala entre as aulas. Falei para todo mundo.

Eu: Gente!

Todos olharam para mim

Eu: Obrigada pela atenção. Hoje vamos ter uma visita para o jantar.

Lida: Quem?

Eu: A Eri-chan vai jantar com a gente e o Mirio dos Big Three.

Uraraka: A Eri-chan!

Sato: Qual o cardápio?

Eu: Sim, temos que ver isso.

Izuku: Ela diz que gosta de maçã do amor!

Sado: Vou fazer um monte!

Parece que eles ficaram animados. O Aizawa sensei entregou na sala para acabar com o clima.

Estraga prazeres.

( Concluída) BNHA- Keiko Midorya, a irmã de DekuOnde histórias criam vida. Descubra agora