☠1-5☠

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🖤 ~ Aisha

O que eu faço?! Eu... Aish! Eu quero esquecer isso mas... eu estou com medo. Quero... o que eu faço?.

- Aisha? - Sinto um toque em meu ombro me fazendo pular de um susto.

- S-sim?- Olho para Serim.

- Você está bem?.

-E-estou.

- Onde está Yiren?- Mia pergunta impaciente.

- E-ela está resolvendo uns problemas pessoais.

- Avise para a princesa, que ninguém aqui é obrigado a esperar a moça se decidir sobre seus problemas. - ela volta a conversar com as outras.

- Eu vou ao banheiro. - saio de lá.

Aquela cena não saía da minha cabeça. Eu estou com medo, eu vi... não dá para fingir mais que não sei de nada.

- Yoorim?- Escuto uma voz masculina e logo pulo assustada novamente.

- E-eu não fiz nada!- falo de uma vez.

- Não estou a acusando de nada.- Hyunjae fala estranho.

- Ahn... precisa de algo?.

- É que... você está no banheiro masculino.

Olho o local em que estou e coloco minhas mãos em minha boca. Ah meus Deus! Yoorim!.

- Ahn... desculpa!- saio correndo de lá.

Ah meu Deus! O que estou fazendo? Eu tenho que apagar isso, eu tenho que apagar isso!

🖤~ Yiren

- Pode me falar agora.- ele fala sentando em uma cadeira a minha frente.

Engulo em seco e respiro fundo. Tudo bem Yiren, você pode fazer isso.

- Eu havia esquecido meus sapatos preferidos na escola e queria muito usá-los para ir a um encontro. Decidi ir a escola a noite e então quando estava indo vi Jiwon saindo da escola. Eu até estranhei mas... não é essas coisas. Quando estava saindo da escola escutei gritos vindo de algum lugar. Era gritos desesperados e dolorosos, Porém longe. Decide seguir esses gritos. E acabei parando no...

- Com licença.- a avó de Younghoon entra de uma vez no quarto e eu grito pelo susto. - Opa, me desculpe, a assustei.

- Ah não senhora é...- Respiro fundo.

- Precisando de algo vovó?.- ele se levanta.

- Queria trazer esses sucos para vocês.

- Ah sim.- ele pega os copos da mão dela.

- Obrigada.- Agradeço em Chinês.

- Não há de quê. - ela sai.

- Que susto.- coloco minha mão no meu peito esquerdo. - Tá repreendido.

Ele começa a rir.

- Wow!- ele se assusta um pouco com a minha reação.

- O que foi?.

- Seu sorriso é muito lindo. Você parecia tão... fofo? Sim, fofo!.

- Vamos direto ao assunto.- ele coça a garganta.

- Sorri de novo!.

- O quê?.

- Sorria! Eu quero ver seu sorriso de novo.

- Não. Fala logo onde é...

- Se não sorri de novo eu não falo.- ele coloca a mão na cabeça e respira fundo.- vamos lá.

- Eu não consigo rir assim, do nada. Sem ter algo engraçado. - ele fala desajeitado.

- Vou contar uma piada então. Vamos lá.- me ajeito na cama em que estava sentada. - Eu estava andando pela rua até que vejo uma planta, resolvo dá um oi para ela mas ela não me respondeu. Deve ser uma muda.- Começo a rir mas ele fica sem expressão nenhuma.- a qual é! Essa foi boa.

- Se fosse boa eu teria pelo menos ter mostrado os dentes.

- Tá, outra. Tinha uma menina chamada Guerra, um dia ela se olhou no espelho. E sabe o que aconteceu? A Guerra Civil. - começo a rir que nem louca e vejo que o mesmo se prendeu para rir.

- Você riu!- aponto para ele.

- Não, eu não ri.

- Você se segurou para não rir, mas rio um pouco.

- Eu ri da sua risada. É f-engraçada.

- Que palavra é essa? F-engraçada?.

- Vinhemos aqui para você me falar onde é o esconderijo do ou da assassino (a), não para ver o meu sorriso ou algo do tipo.

- Tá Ok, eu vou contar.

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