𝙲𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟽 - 𝙳𝚞𝚛𝚊𝚗𝚝𝚎

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Depois de passar pela revista, eu e mais cinco mulheres tivemos que seguir alguns policiais para uma área que até então eu nunca tinha visto. Havia alguns blocos de celas diferentes das comuns e Relíquia me esperava na frente de uma, abri um sorriso e caminhei até ele rapidamente.

— Tá olhando pra minha mulher por que, caralho? — Ele falou do nada, olhando feio para o policial que estava mais atrás de mim no corredor.

O policial fechou o semblante e apertou com força o cassetete em sua mão.

— Para com isso... — Sussurrei e o empurrei para dentro da cela. Relíquia bateu à porta de aço, enquanto eu me sentei na cama diante de nós. Era pequena e não parecia nada aconchegante, mas de longe era muito melhor do que não ter nada.

Na visita em dia de semana, era permitido levar o familiar até o seu bloco de cela, mas Relíquia nunca demonstrou interesse em me levar até o dele, não sei se queria me esconder alguma coisa ou só tinha vergonha de me mostrar o lugar que ele dormia agora.

A visita íntima pelo jeito era mais longa que a normal, o que eu agradecia por poder ficar um tempo a mais com ele. Mas em contrapartida só era possível ter duas vezes ao mês, e isso se você tiver sorte, caso contrário teríamos que esperar um ou dois meses para ter novamente.

Relíquia por ser bem influente e ainda ter um pouco de dinheiro, conseguia mexer os pauzinhos para que sua "estadia" não fosse tão regrada como a dos outros. Infelizmente, ou não, havia pessoas corruptas até aqui dentro do presídio.

Olhei para Relíquia, que me encarava daquele jeito que me fazia torcer as pernas para não deixar escapar um gemido sem querer. Não me lembrava quando foi a última vez que transamos, só sabia que fazia muito tempo, e acho que ele estava precisando de mim na mesma intensidade que eu precisava dele.

Minha respiração ficou ofegante quando ele apoiou um joelho no colchão ao meu lado e inclinou o corpo para me puxar pela nuca, me dando um beijo bem afoito e cheio de saudades.

Espalmei as mãos em seu peito e o puxei mais para mim, me deitando devagar na cama e o trazendo para se deitar em cima de mim. Sentir os seus músculos através das palmas de minhas mãos foi revigorante demais.

— Você não faz ideia de como eu me senti quando pensei que estava morto. — Murmurei, fazendo uma leve carícia em seu rosto e em seus cabelos aparados. — Não faça mais isso comigo não, por favor. Eu te amo e não sei viver sem você, não quero te perder nunca pra essa vida.

Relíquia apenas acenou com a cabeça e beijou o vão do meu pescoço, suas mãos apertavam com força as minhas coxas. Abri mais as minhas pernas e o acomodei entre elas.

Seu cabelo não estava grande como antes, provavelmente, alguém o cortou assim que ele foi preso e enviado para cá. A sua barba também foi retirada, mas já começava a despontar no rosto novamente.

— Tu tá gostosa pra caralho. — Ele gemeu e foi puxando minhas roupas para fora do meu corpo, revelando meu conjunto de renda. — Porra, tu sabe que me deixa louco quando usa essas paradas aqui, diaba. — Disse antes de abocanhar um dos meus mamilos ainda escondidos pelo sutiã transparente.

Soltei um gemido alto e olhei preocupada para a porta de aço, que nos separava dos guardas lá de fora.

— Relaxa aí, eles são doentes, mas não ao ponto de ficarem ouvindo atrás da porta nós fodendo, pô. — Beijou o meu maxilar e me segurou pelo pescoço, me encarando como se tivesse gravando cada detalhe do meu rosto. — E se eu ficar sabendo dos bagulhos, eu mando matarem eles depois.

Seu pau totalmente ereto estava bem marcado e evidente por baixo da calça de moletom. Que Deus me perdoasse, mas o uniforme do presídio acabava deixando ele ainda mais gostoso e proibido para mim, era tudo bem simples e de pano vagabundo, uma camiseta branca e calça bege.

Dono do Morro 3 [M] [EM BREVE SERÁ RETIRADA PARA REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora