Capítulo 3

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Andando pelo campus Neil ficou pensando o quanto ele estava feliz, verdadeiramente feliz, era um sentimento estranho pois Neil nunca esteve feliz. Sempre fugindo, apanhando ou algo pior, Josten nunca teve como ser feliz.

Ele chegou na biblioteca e ficou lá até a próxima aula que seria a última aula do dia para ele, nessas férias Neil queria fazer uma surpresa para Andrew, queria saber se tinha uma chance do ISSO deles poder virar uma relação de verdade. Neil só não sabia que pedir ele em namoro iria mudar para ou bem ou para o mal, esperava que fosse pro bem.

Ele achava que não gostava do loiro, mas com o passar do tempo ele percebeu que queria mais, percebeu que gostava dele o suficiente para querer uma relação. Dizer que amava o garoto era muito cedo e ele não fazia a menor idéia de como seria sentir isso.

O ano letivo acaba hoje, fazem seis meses desde de que as raposas ganharam os jogos, seis meses com Andrew vivendo Isso, que o garoto dizia que não existia um isso, mas Neil sabia que quando Andrew dizia que o odiava era da boca para fora.

Fim de aula. Fim de ano. Férias.

Neil agendou férias só para ele e Andrew esse ano, Andrew já sabia que iríamos só não para onde iríamos. Não correria o risco de ele não ir se não soubesse mas também estava determinado a fazer uma supresa.

Neil chegou no dormitório, Andrew estava sentando na janela fumando enquanto Kevin e Nicky estava jogando vídeo game na sala.

— Cheguei – diz ao adentra o dormitório
— hmmm – Kevin diz do sofá junto com Nicky, surpreendente como Nicky está focado nem fez nem um comentário engraçadinho, e não tirava os olhos da TV.

Andrew me encarou com um olhar que não demonstrava nada, mas sabia que ele tava planejado algo. Com o tempo convivendo com os olhares "indiferentes" de Andrew, Neil já sabia o que a maioria queria transmitir. Andrew percebeu isso, pois ele revirou os olhos e foi para o quarto e quando estava indo fez um jeito para que eu o seguisse.

— Você tem que parar de me olhar assim
assim como? – Neil perguntou achando graça.
— Como se soubesse o que estou pensando, odeio isso.

Neil riu — Você gosta que eu sei – Neil se inclinou até o pescoço de Andrew e deixou um caminho de beijos do pescoço até a orelha. Andrew com o passar do tempo deu carta branca para algumas coisas, Neil sabia que não podia tocar em Andrew sem permissão, mas Andrew disse que do pescoço para cima ele poderia tocar.

— Você e esse fetiche estranho por pescoços – Andrew revirou os olhos, mas eu viu um sorriso dele quando ele se virou e foi para a cama. Andrew se sentou e bateu duas vezes no lugar ao lado dele na cama, como se estivesse convidado Neil. Neil não perdeu tempo e foi sentar perto dele.

— Você parece querer dizer algo
— e-eu?
— Está vendo outra pessoa além de nós dois aqui? – perguntou Andrew, ele não poderia saber da supresa ou poderia? Não, não, ele não sabe.
— Não é nada, porque você quer dizer algo?
— Vai me contar aonde vamos nas férias ou prefere que eu lhe mate?
— Você não faria isso, você gosta muito de mim para isso
— Você está muito enganado, eu odeio você – não seguro o sorriso, assumo que estou com um pouco de medo se a resposta de Andrew for não ao pedido, se ele não quiser uma relação possivelmente eu vou ter estragado tudo isso com o pedido.

— Acho que tenho que tomar um banho, você vem? – Andrew me olha, seu olhar não transmiti nenhuma emoção, mas ele se levanta e vai direto para o banheiro acompanho ele com um sorriso satisfeito no rosto.

Quando entro no banheiro, fecho a porta para o caso de algum dos meninos entrarem sem aviso prévio. Andrew tira as braçadeiras e os sapatos, mas continua de roupa, eu tiro toda minha roupa porque eu preciso mesmo tomar banho.

Ligo o torneira e espero a banheira encher, chego perto de Andrew com uma distância razoável e sussuro no seu ouvido.
— Você vai me beijar ou quer que eu te chupe? – Andrew se arrepia um pouco e fico satisfeito com o que eu consigo fazer com ele. Andrew coloca a mão na minha nuca mas não aproxima a nossas bocas, ele dá um sorriso inocente que não tem nada de inocente e me empurra para baixo até eu estar de joelhos.
— Sim ou não, Andrew?
Ele respira fundo e diz
— Sim

Abaixo a calça de Andrew até o joelho, ele não estava de cueca então pego o membro do meu namorado que não namorado é o meu isso, e masturbo por um tempo  até enfiar minha boca e provar o membro rígido de Andrew, vejo que depois de uns minutos, horas, dias – não consigo nem pensar agora – ele quase sede como se não coseguisse ficar em pé, então me afasto me levanto e possuo a boca do meu isso ainda com a mão no membro dele fazendo alguns movimentos de vai e vem.

Andrew se afasta e desliga a torneira que estava enchendo a banheira, sinceramente eu nem lembrava que vim aqui para tomar banho. Ele entra na banheira e me chama para se juntar.

— Você vai fazer isso durante a viagem? – encaro ele dou um sorriso e faço que sim com a cabeça, pois não confio em mim para pronunciar algo coerente agora.

— Bom – ele diz com um sorriso. Eu também tenho uma surpresa para você nessa viaje, Josten.

A liberdade que ele merecia Onde histórias criam vida. Descubra agora