Capítulo 8

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— Ah, eu...


— Ah, é não se sinta obrigado a falar sim, eu sei que talvez não seja o momento certo nem nada, mas queria saber se você queria como eu. É, bom eu gosto de você, mas...

— Neil, para de falar

— Ah, ok.

— Eu quero namorar você, não estou me sentindo obrigado a nada...


— e?

— Eu também gosto de você.

Se antes não estava sorrindo igual um bobo, com certeza agora estou. Isso é muito melhor do que imaginei, na verdade, tinha expectativas de ele dizer sim, porém ainda é melhor.

— Você não vai falar nada?

— Ahram


— Abram?

— É que tudo isso é tão bom que não consigo acreditar

— Mas é real, Neil


— Eu sei, você é real e o que eu sinto por você é real

— Sim

— Estou tão feliz, Drew

Andrew sorrir para mim, um dos seus sorrisos de felicidade genuína, é tão lindo.
Ele levanta e vem para perto segura a minha mão e me levanta da cadeira.
Ele olha no fundo dos meus olhos e não tinha percebido que estava prendendo a respiração até agora.
Ele coloca uma mão na minha nuca e aproxima mais os nossos rostos, dar mais um sorriso e diz:
— Eu sou grato por você ser real, Neil Abram Josten.

Ele não espera uma resposta e aproxima os nossos lábios, o beijo é gentil e carinhoso.
Nós beijamos por um tempo que não consigo saber quanto, pode ter sido minutos, horas ou dias, porém nunca mais quero parar de beijar ele.
Depois de nos afastarmos lembro a surpresa que preparei para esse dia e não acabou aqui no jantar, só foi o início.

A liberdade que ele merecia Onde histórias criam vida. Descubra agora