Capítulo 5

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Já é hora de ir para a festa, estamos prontos faz 30 minutos esperando Nicky se arrumar. Ele começou a se arrumar junto com todos e Andrew, Kevin e eu não demoramos 10 minutos, enquanto Nicky parece que está se preparando para um casamento.

Andrew está vestido de alguma coisa que ele jura que sou eu, além da peruca castanha avermelhada e as lentes azuis, a roupa ou qualquer outra coisa não parece eu, tá mais para um Chucky do que um Neil, bem que Andrew já é baixo como o boneco assassino. Kevin está fantasiado de Aquiles.

— Mirou no Neil e acertou o Chucky – não consigo segurar o riso quando Nicky sai pronto do quarto e analisa a fantasia de Andrew. Nicky está vestido de alguma coisa que não consigo descobrir o que é.

— Você mirou em quem? Por quê eu não faço a mínima idéia.
— Como assim? Eu sou Um morto muito louco
— Olha só – Nicky tenta fazer a pose, mas mesmo assim ele não parece nem um pouco com um morto muito louco, mas não vou falar porque é capaz de ele passar mais uma hora se arrumando de novo.
— Você pode ter tentado, mas você não é um morto muito louco.
— Já chega, se a gente não sair agora vamos chegar atrasado – diz Kevin para Andrew e Nicky, logo depois de um segundo ele vira para mim e aponta para porta como em sinal para me adiantar os outros dois.

— Okay, é melhor ir logo – Andrew olha na minha direção, não diz nada mas sai do dormitório. Nicky e Kevin vem logo depois de mim.

Quando chegamos na festa, encontramos todas as raposas e as vixens e outras pessoas que deve ser os pares de alguém das raposas e as vixens, confirmo minha teoria quando um cara alto, mais o menos um metro e oitenta e oito se aproxima de nós, nos comprimenta e logo em seguida sai com Nicky. O rapaz é Thomas, colega de turma de Nicky e seu par na festa de hoje.

Kevin sai de perto de Andrew e eu, e vai na direção da cozinha possivelmente – com certeza – a procura de álcool. Andrew vai na direção da pista de dança e eu o acompanho, fico surpreso um pouco quando o vejo dançando mas me aproximo dele ainda com uma distância.

— Você dança
— É uma festa não é – não foi uma pergunta, então arrisco pergunta.
— Posso ser o seu par?
— Pensei que esse fosse o sentido de você está aqui
— Um deles – Andrew me olha com um pouco de surpresa, mas não dura muito.
— Então faça o que um par de dança faria, dance comigo.

Dançamos três músicas em sequência, eu vejo Andrew sorrindo algumas vezes e não consigo desfazer a expressão de felicidade no meu rosto. Andrew fica estupidamente bonito sorrindo, sorrindo de verdade. Esse sorriso de Andrew não é o mesmo sorriso de quando ele tava drogado. É animação genuína, não sei bem explicar, mas é lindo. Tudo de Andrew é lindo.

— Olá – diz Reene, eu não vi ela se aproximar, mas não me assusto ela está com um sorriso feliz no rosto. Por um segundo ela olha de Andrew para eu e o sorriso dela aumenta.

— Olá, você é A Virgem Maria? – a fantasia dela se não estou enganado parece muito com a mãe de Jesus, e ela está linda.

— A própria – ela da uma voltinha para amostrar a fantasia. E vocês são?

— Eu sou o Neil – Reene ri.
— Se eu fosse chutar eu diria que você é o Chucky, mas agora olhando a semelhança entre Neil e sua fantasia, eu tenho certeza que você é o Chucky. – Eu não consigo segurar a gargalhada que vem depois disso, Reene olha pra mim e solta uma gargalhada também.
— Não tem graça – Andrew revira os olhos, mas eu sei que ele está se segurando para não rir junto com a gente.
— Bom, eu sou Rhysand como eu disse logo cedo.
— Ah, verdade
— A Virgem Maria está com a memória da Dory, ora, ora – Andrew fala e é a vez de Reene revirar os olhos. Passamos um tempo conversando e até dançamos mais um pouco. Deixo Andrew e Reene na pista de dança e vou a procurar de algo para beber.

Enquanto estou procurando um refrigerante na geladeira, Dan e Matt chegam próximo de mim. Matt está vestido de Jogador de futebol? E Dan de Capitã?
— Suas fantasias são – demoro um tempo para encontrar a palavra certa. I-interessantes.
— A sua também, você é?
— Grão-Senhor, Rhysand a sua disposição – me inclino para fazer uma reverência.
— Neil está de bom humor – diz Matt com um sorriso. Suspeito que aquelas danças com o seu sabe quem fez efeito.

Encaro ele com um sorriso no rosto e me volto para Dan.
— Os novos recrutas chegam no fim das férias de verão, Wymarck avisou vocês? – olho de Dan para Matt. Eu fui hoje logo cedo da o aviso mas você não estava.
— Oh, sim eu estava no quarto do Matt e Aaron.
— Foi a minha teoria.

Depois de passar um tempo a mais conversando com os dois volto para a sala, mas Andrew não está mais dançando, não encontro ele nem um pouco próximo da pista de dança na verdade.

Em seguida passo alguns minutos procurando ele e não encontro em nenhum lugar do apartamento, é possível que ele esteja no terraço. Andrew não gosta de muito barulho ou multidões a opção de fica sozinha é melhor do que a opção de ele ter indo para casa sem avisar.

Quando chego no terraço ele está vazio de primeira, mas depois de olhar um pouco vejo Andrew sozinho como presumi. Ele está olhando para a vista – surpreendentemente – e não está fumando, eu poderia sentir frio aqui em cima, por quê o clima está como se fosse chover. Mas minha fantasia é bastante quente.

Se aproximo deixando uma distância de Andrew e olho para ele, sei que ele sabe que estou aqui em cima olhando ele, mas ele não vira o rosto e continua olhando para a vista. Ele está com as bochechas um pouco vermelhas pelo frio e um olhar vazio que não consigo entender.

— Sem cigarro?
— O clima está meio ruim pra isso – ele fala como se tivesse tentado fumar aqui em cima, mas o vento não colaborasse.
— Você dança bem
— Você não pisou no meu pé – diz Andrew.
— Eu não sou ruim em tudo
— Não, não é – Andrew sussura tão baixo que se eu não esteve perto e prestando atenção não ouviria.
— Ah, você também não é
— Cala a boca
— Me obrigue – Andrew finalmente se vira para me encarar por um momento acho que ele vai me obrigar mesmo, mesmo que isso seja naturalmente impossível para mim.
— Eu posso fazer isso
— Ah, é? Como? – me inclino na direção do pescoço dele e inalo o cheiro dele por 5 segundos, deixo um beijo e me afasto.
— Por que você está feliz?
— Tenho alguns motivos, mas um importante é você.
— Você não me tem
— Não, mas você gosta de mim
— Eu te odeio
— Você não é um mentiroso habilidoso, Andrew
— Não? – ele bufa mais tem um sorriso inocente no rosto.
— Sim ou não? – Andrew me olha por alguns segundos e diz.
— Sim.

Então me inclino mais próximo dele abaixo a cabeça para alcançar sua boca e colar na minha, beijar Andrew com certeza deveria ser considerado a primeira maravilha do mundo – mas só eu poderia ter essa maravilha – se eu tivesse Andrew para o resto da minha vida, eu nunca mais precisaria fugir, não teria necessidade, minha vida não é mais importante sem Andrew, e por ele, com ele eu me sinto livre.

A liberdade que ele merecia Onde histórias criam vida. Descubra agora