Capítulo 2

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Neil acordou e foi se preparar para o treino de hoje, Nicky, Kevin e Andrew já estava prontos quando ele saiu do quarto, eles tomaram café da manhã em silêncio e foram para o treino.

— Bom dia – disse Reene enquanto entrava no vestiário

— Bom dia – Neil Respondeu

— Muito bem, raposas – disse o treinador.
Amanhã será um jogo importante, então mexam essas bundas da cadeira e vão para quadra.

Quando o treino acabou eu não conseguia sentir a minha mão, devo ter exagerado um pouco pois a dor que eu deveria sentir foi amortecida, mas isso só durou até eu chegar no banheiro do vestiário, enquanto me lavava eu senti uma dor terrível no meu punho, ao sair do banho e me trocar fui ver a Abby para falar sobre a dor e pedir alguma coisa para aliviá-la, depois de beber o remédio o meu braço estava melhor, agradeci e voltei pro dormitório.

Quando chego no dormitório encontro ele vazio por um momento eu agradeço porque agora eu só quero dormir sem interrupções. Mas eu não consigo dormir, então decido subir no telhado.

Quando chego lá encontro Andrew sentado no parapeito, não me surpreendo ele sempre estar aqui quando não estar no dormitório, Columbia ou qualquer lugar para onde ele vai quando sai sozinho. Sento do lado dele, depois de um minuto ele acende um cigarro e entrega para mim.

Por um momento que eu não sei exatamente quanto tempo a gente passa em silêncio, só fumando, ele quebra o silêncio primeiro.

— Eu te odeio

Não consigo segurar o sorriso bobo estampado no meu rosto, Andrew revira os olhos.

— Sim ou Não?

Pergunto e ele me encara, tudo o que eu preciso agora é beijar Andrew, sentir os lábios dele colado no meu até eu não conseguir respirar, eu preciso de Andrew tanto que por um momento isso me assusta, não acho que eu goste dele, ele só beija muito bem e eu beijaria ele até não conseguir mais, por um momento acho que ele vai dizer não, mas ele revira os olhos de novo e vira direto para mim.

— Sim

Apago o cigaro e me aproximo de Andrew por um instante não consigo respirar, não sei em que momento Andrew agarrou minha nuca e uniu nossas bocas, mas eu não consigo pensar em mais nada. O beijo de Andrew não é carinhoso, ele é agressivo, faminto e eu adoro isso. Chego mais perto e ele pega minha mão e coloca na sua cabeça, agarro os cabelos loiros dele, puxo ele para mais perto de mim.

Afasto por um momento nossos lábios e encosto minha testa na dele enquanto tento controlar minha respiração, vejo que ele dá um sorriso de lado de um jeito malicioso.

— Acho que a gente deveria ir pro dormitório – digo. Não tem ninguém lá, e daqui a pouco eu vou congelar no frio que está aqui em cima.

— Você está com frio?
— Agora, neste exato momento eu não estou com frio, muito pelo contrário, mas parece que vai chover... e-então acho que a gente aproveitaria melhor no dormitório

Andrew me obeserva por alguns instantes, ele se levanta pega minha mão e diz:
— Nunca deve se dispensar um quarto vazio.

A liberdade que ele merecia Onde histórias criam vida. Descubra agora