Há essa altura, depois de, já não sei quantos minutos, perdi totalmente a noção do tempo com todas aquelas sensações e momentos naquela sala.
Suna estava me agarrando pela cintura enquanto me estocava brutalmente inúmeras vezes com o som das estocadas ecoando pela sala juntamente com os nossos gemidos e as músicas que tocavam no fundo com o som melancólico e excitante.
A brutalidade e obsessão dele estava estampada ao ponto em que ele me agarrava, marcava, segurava e me beijava, podia sentir essa misturado de pensamentos enquanto o sentia meter fortemente dentro de mim, sem nenhum vacilo em deixar chupões em mim.
— Caralho... — essas falas e xingamentos saíam todas as vezes em que ele perdia o controle e agora era uma dessas vezes.
Seus gemidos estavam sincronizando com as suas estocadas e eu gemia junto com tamanhas sensações misturadas ali, o jeito bruto dele me excitava pra caralho.
O prazer estampado no rosto de ambos só continua a luxúria, desejo e pecado. Por mais que eu amasse transar com ele, senti-lo, todas as vezes me passava pela cabeça as questões familiares. Esse garoto não consegue viver sem mim, quero tê-lo e consumi-lo até a última gota.
— Porra, eu tô quase...
Gemi, já intoxicada e possuída pelos seus gemidos e seu cheiro forte de perfume oriental, que por um ponto, só reparei nele a pouco.
Estava contraindo aos poucos que ele metia em mim, isso o arrancava gemidos escândalosos e um olhar provocante... ele fazia isso de propósito. O senti latejando e a cada pontada funda, sentia como se estivesse endurecendo mais.
Ele chegou ao ápice, e não demorou nem dez segundos para que eu chegasse também.
Contorci meu corpo e arqueei minhas costas, fechando os olhos e gemendo inconscientemente a cada espasmo de prazer que eu tinha, isso também valia para Suna.
Seu olhar mudou aos poucos e focou em mim, seu semblante e expressão pareceu mudar e isso voltou daquela expressão de quem estava no ápice para um extremamente provocativo, era aquele olhar cínico de sempre.
Suna me levantou no colo, agarrando-me pelas coxas e me levou até meu quarto. Ele cuidadosamente me colocou em cima da cama e subiu em cima de mim; ele acariciou meus cabelos e desceu seus dígitos até meus lábios, ali ele me beijou.
— Você está cheirando a bebida, onde estava?
— Não acho que você precise saber disso. — retruquei.
— Oh, não? É um dos seus relacionamentos temporários e caóticos? — Virei meu olhar e ele riu. — Não me surpreendo com isso, você sempre enjoa deles, não é? — seu tom foi extremamente sugestivo.
— Isso não é tão diferente de você, não é como se eu fosse a única, ou pelo menos, sou a única que tenta ter vida e relação amorosa ao invés de você, parece até um atendente de bar.
Ele riu novamente e me retrucou.
— Pular de relacionamento em relacionamento a procura de aprovação e satisfação não é vida amorosa, gatinha, saiba disso.
Quem ele pensa que é? Não é como se ele fosse diferente de mim, teve diversas namoradas e várias relações, acha que está a altura pra falar de mim?
— Isso vale pra você também, idiota.
— No momento, eu só procuro a sua aprovação.
Isso me deixou estranhamente confortada, mas o pior era saber que ele provavelmente estava mentindo.
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𝐃𝐎𝐔𝐁𝐋𝐄 𝐊𝐈𝐋𝐋, 𝖲𝗎𝗇𝖺 𝖱𝗂𝗇𝗍𝖺𝗋𝗈𝗎.
Romance⠀⠀ ❨ 𝗖𝗢𝗡𝗖𝗟𝗨𝗜́𝗗𝗔. ❩ Dois jovens cercados por seus desejos e ambições se relacionando, estando vinculado eternamente ao seus sentimentos e memórias. Se conheceram após seus pais se casarem repentinamente com negócios de grandes empresas...