Priority.

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- O que você quer?

- Nada, estava apenas passando aqui a caminho da sua casa.

Prestei mais atenção no carro de Kenma saindo do local e de certa forma, isso me causou um alívio instantâneo.

Caminhei até o apartamento e Suna envolveu seus braços em volta do meu pescoço.

- Quem era ele? - o rapaz me questionou sussurrando contra o meu ouvido e acariciando meus ombros. - Aquele que estava no carro.

Por um momento pude ver o olhar de Suna pesando sobre mim acompanhado de um sorriso de ladino.

- É alguém com quem eu trabalho.

- Mas, ele te deixou na frente da sua casa?

- Sim, ele estava a caminho de outro lugar.

- Vocês são próximos?

- Já te disse que é um colega de trabalho, não me enche. - o afastei empurrando-o levemente, caminhando e subindo as escadas a caminho do elevador.

- O carro estava estacionado a muito tempo, com certeza tinha muito o que falar para duas pessoas que trabalham juntas.

De certa forma, Suna sempre foi um bom observador, basta poucas coisas em uma situação que ele consegue simplesmente me colocar contra a parede.

- Vamos, Luka, eu posso ver através de você.

"Eu amo pra caralho quando você fica com raiva por minha causa, e é por isso que eu não vou hesitar em te provocar."

- É seu novo namorado?

O nervosismo tomou conta de mim, mordisquei meu próprio lábio e me coloquei contra aquela situação ainda tentando dar um jeito de ficar fora da linha de cruzamento que Suna colocou para me pressionar.

- Sim, é isso. Passamos o dia todo juntos e ele me trouxe pra casa.

Enquanto falava, pude ver que sua expressão foi mudando e novamente se tornou aquela expressão sarcástica com aquele sorriso cínico que ele sempre dava antes de fazer qualquer coisa contra mim e de certa forma, estava preparada pra lidar com as consequências disso.

- Você não se importa, certo? Não é o tipo de coisa que te incomoda, maninho.

Você sempre fez eu me sentir miserável, desde o princípio.

- Você só vem quanto está entendiado e me incomoda quando quer fazer sexo, depois vem me pedir desculpas dormindo na minha cama. Por que finge que se importa se eu tenho um namorado ou não? Não se faça de pobre cachorro abandonado para que eu tenha pena de você.

Se eu não pudesse te deixar pelo menos com raiva...

- Você quer um pouco de afeto, Suna? Não foi por isso que você veio toda a semana?

...eu não seria capaz de aguentar.




Meu coração se aquece demais e eu já não consigo controlar as palpitações.

"Precisamos de alguém para idolatrar."


A respiração ofegante de Suna batia contra as minhas costas enquanto ele agarrava firmemente o meu quadril, estocando lentamente, não perdendo a força enquanto eu me segurava nas rédeas da parede. Ele pressionou e deslizou a ponta dos dígitos pelas minhas costas até chegar no meu quadril.

- Você gosta assim, não é?

Eu já não conseguia controlar a minha respiração e sentia como se fosse desabar.

- Esse cara sabe do que você gosta, Luka?

Escondi meu rosto entre meus braços fechando os olhos com força e pressionando minha intimidade contra seu membro, apertando-o e arrancando gemidos e suspiros de Suna.

- Eu não sei...

- Aposto que o sexo não é bom.

A respiração descontrolada me deixava tudo que eu falava entre cortado. Apesar de tudo, ele em momento nenhum cortou o contato visual ou o toque, ele continuou estocando com força para arrancar qualquer palavra de mim, já me sentia arrepiada.

- Tudo que eu tenho que fazer é dizer... Enfim, ele é bom em outras coisas.

- Tipo o quê? - Ele deu uma estocada forte, segurando com força a minha cintura, o que fez o artrito de nossas dermes serem altos e fortes.

"Você pode me usar se quiser. Na verdade, eu até prefiro assim." Isso continuou passando pela minha cabeça enquanto eu fodia com o Suna, ainda sentia o toque.

Estremeci, com todos os toques dentro daquele carro rondando várias vezes na minha cabeça, isso me fez pensar o quão bem ele me toca...

- Beijando...

- Beijando? - Suna envolveu os dedos entre os os meus fios de cabelo e puxou para cima com certa brutalidade, esfregando o nariz contra a minha nuca.

- Ele beija bem pra caralho, que me excita tanto quanto o sexo.

O olhar dele fixou em mim empurrando a língua contra o canto da boca, foi quando eu percebi que ele continuou estocando, mas rapidamente me pegou no colo e se sentou na cama, me fazendo sentar nele virada de costas, isso me estremeceu e eu já estava tremendo e não sabia como controlar os meus nervos e a minhas palpitações.

- Luka, você está certa. Não me interessa. - ele deslizou os dedos por baixo da minha camiseta acariciando minha barriga e subindo até meus mamilos, onde ele começou a acariciar e beliscar. - Eu não ligo para o que você faz ou quem você vê. De qualquer forma, você está destinada a ficar entediada deles... - ele me agarrou firme pela cintura, subindo meu corpo e isso o fez começar a estocar o mais forte que conseguia e a esse ponto eu já sentia minhas coxas formigando. - Você sempre perde o interesse. Tanto faz, mas as vezes isso me incomoda. - tombei minha cabeça para trás, ele deslizou a língua pelo meu pescoço enquanto acariciava e apertava meus seios e estocava lentamente e com força, querendo captar cada expressão que eu não pude ou gemido que eu não pude conter.
- Me faça sua mais alta prioridade. Atenda minhas chamadas e não me ignore, muito menos me trate assim pra crescer o seu ego, putinha, afinal, você precisa de mim.

Suna retirou a minha camiseta, última peça que ainda estava no meu corpo, logo depois me agarrou pelo pescoço me forçando a virar para ele e beijá-lo. Ele não vacilou em acariciar minha língua com a própria, morder meus lábios ou gemer contra eles e isso era o que me marcava e me fazia lembrar sempre o quanto ele me pertencia.

- Você é quem não pode viver sem mim.

𝐃𝐎𝐔𝐁𝐋𝐄 𝐊𝐈𝐋𝐋, 𝖲𝗎𝗇𝖺 𝖱𝗂𝗇𝗍𝖺𝗋𝗈𝗎.Onde histórias criam vida. Descubra agora