Irmão do meu melhor amigo [FINALIZADO]

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SUN GUENDY

    Olhando para meu irmão a alguns metros de distância sentado naquela areia enquanto seus pensamentos estavam distantes,soube que sua mente estava em Talita e a forma que ela saiu daqui. Cooper gosta dela,na verdade,ele a ama,porém não assume e também não quer a perder. Assim como minha melhor amiga está ferida pela forna de meu irmão agir, ele também se feriu ao vê-la ir embora sem se despedir.

   Todos nós temos problemas,uns maiores que os outros,mais complicados ou menos, porém sabemos que enquanto tardarmos uma solução,mais demorada será a sensação de se sentir livre e - nesse caso de agora - feliz. Cooper está confuso e Talita cansou de se declarar,tanto em gestos como em palavras,agora era o momento dele mostrar seus sentimentos a ela.

    Sentada entre as pernas de Dylan que me abraça enquanto conversava com nossos amigos, suspiro profundamente sabendo que poderia me arrepender,mas tentaria conversar com meu irmão. Voltando minha atenção para as três pessoas alí comigo,soube que estavam confortáveis o suficiente para não querem ser tratados Comba grosseiria de Cooper.

    Deixando um beijo na pescoço de Dylan que haviam algumas marcas de chupão causadas por mim ontem a noite,pois mesmo que ele não me toque, amava o provocar,me levanto daquela área e sigo em direção a meu irmão podendo sentir os olhares questionadores sobre mim. Arriscaria enfrentar o mal humor de Cooper,porém não garantia me manter calma.

    Ao parar do seu lado, sento-me podendo ouvir sua respiração desregulada e pesada. Ele sabia que estava ao seu lado e sabia que queria conversar,porém em momento algum olhou em minha direção ou fez menção de dizer algo. Cooper estava estranho e parecia estar em busca de uma solução para o problema em questão.

      — Você sabe o que tem de fazer! É só ligar para ele e explicar — com meu olhar nas águas claras daquela praia,lhe dou a única solução.

      — Não é tão fácil assim! Acha que tudo se resume em uma ligação e palavras clichês? Você sofreu meio mundo e ainda não apreendeu que não existi contos de fadas? — Cooper emana sua grosseiria.

       — Aquieta o cú e me poupe dessa sua arrogância! Quem fudeu a merda toda foi você. — o repreendo devolvendo o seu humor.

       — O que você quer? Me dar lição de moral por causa da sua amiguinha infantil? Ela quis envolver sentimentos,ela quis bem mais do que poderia lhe dar. Se ela não soube guardar a porra do coração e dia sentimentos,o problema não é meu — Cooper não poupa a raiva provocada pela magoa que estava sentindo.

       — Quer mesmo mentir para mim? Acha que não sei dos seus sentimentos? Acha que não percebi o quão apaixonado você está? Em um mundo se mentiras,eu fui a professora,fui o líder! — debocho o fazendo se levantar irritado.

       — E você? Quanto vai parar de se fazer de vítima e assumir o que senti? Esqueceu que seu confidente sou eu e o seu amiguinho/ cunhado? — usando o sarcasmo a seu favor, meu irmão tenta inverter a situação.

     Me pondo de pé a sua frente,o encaro tentando encontrar um traço de arrependimento em suas palavras,pois nunca tentei me passar por vítima,nunca tentei me fazer de inocente usando os acontecimentos que surgiram em minha vida,ao contrário,sempre tentei esquecer essa merda toda e prosseguir com meus planos,porém não deu certo,pois me vi obrigada a viver na defensiva,a desacreditar nas pessoas. Eu perdi minha confiança,mas tentava fazer as pessoas confiarem uma nas outras,o que sempre foi irônico.

    — Em que momento me diz de vítima? Quando tentei transparecer algo assim? O que tento fazer, é enxergar uma forma de prosseguir com tudo,com meus planos,com minha vida e com as pessoas que amo — esclareço algo que Cooper não enxergou.