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   Pensei em dizer que iria até a casa dos Salvatore sozinha, até mesmo em implorar para que minha mãe intervesse na decisão de meu pai,porém não funcionou por dois motivos. Primeiro; papai decidiu me deixar na porta da casa de ambos e disse que só iria embora quando me vesse entrar naquela casa e segundo; minha mãe adotou a ideia.

   — Por favor pai! Prometo ser uma boa garota a partir de hoje — implorava mais uma vez enquanto senhor Daniel me olhava com cara de poucos amigos.

  — Saia desse carro agora Sun! Você demonstrou ter coragem para aprontar,também terá para se desculpar com seu inimigo — papai sorri de forma sinica.

   — Aquele monstro do pantano te disse que não suporto ele, não foi? — papai assenti de forma divertida.

  — Por que acha que estamos aqui? Além de ser um bom castigo, é divertido te ver implorando por algo que não terá.

  Sabia que meu irmão não perderia tempo. Para ele,saber que estive implorando por algo era o mesmo que ganhar na loteria, era como ter um sonho realizado,porém não deixaria isso passar em branco.

  — Contarei a mamãe alguns segredinhos quando chegar em casa...— vendo papai ficar branco, sorrio tirando o cinto de segurança.

  — Isso é jogo sujo Sunny... Vamos negociar gatinha!

   Saindo do carro o deixando apavorado, caminho até a porta da casa dos Salvatore e toco a campainha enquanto mantinha um sorriso vitorioso estampado em meus lábios. Se tem uma coisa que meu pai e meu irmão temem mais que a morte,essa era a minha mãe.

   Era engraçado saber que os dois homens da casa se rendiam a uma mulher, sendo ela minha mãe. Lembrava-me perfeitamente bem da última vez que lhe contei um dos muitos segredinhos de meu pai e Cooper,ambos tiveram que dormir na casa de um amigo por duas semanas,pois segundo dona Sabrina,se ambos aparecessem em sua frente,seria funeral duplo.

  — Sun? Pensei que viria somente a tarde — Amélia sorri ao me ver parada em sua porta.

  — Preciso falar com um de seus filhos! — sorri e olho de relance vendo que papai permanecia do outro lado da rua.

  — Creio que seja com Ryan já que você e Dylan não se dão bem — Amélia comenta algo que todos sabiam e me dá passagem para que entre em sua casa — mas Ryan não está em casa.

  Embora estivesse surpresa por saber que meu melhor amigo havia saído com outra companhia que não seja a minha e de nossos amigos,gostei de saber que ele estava se socializando com outras pessoas. Ryan sempre foi muito na dele,sempre acreditou que não precisaria de muitas pessoas ao seu lado, bastava apenas seus amigos e sua família. O socialismo ficou todo com Dylan que está sempre com uma garota diferente em sua cama.

   — Por incrível que pareça, preciso falar com o mango...com Dylan, preciso falar com Dylan — sorrio de nervoso ao perceber que chingaria o idiota para sua mãe.

  Ouvindo passos vindo das escadas,olho naquela direção encontrando o dito cujo as descende vestindo apenas uma calça moletom cinza deixando amostra seu abdômen sarado e com algumas tatuagens que nunca havia reparado,mas agora diria outra coisa. Seus cabelos ruivos despenteados lhe deixavam com um ar inocente,seus olhos fixados em mim e em sua mãe, demonstravam não estar entendendo nada do que estava acontecendo,pois embora frequente muito essa casa,nunca consegui conversar mais de cinco palavras com Amélia.

  — Se veio procurar meu irmão,pode ir embora pois ele não está — Dylan se pronuncia demonstrando sua indiferença comigo.

  — Não foi essa educação que lhe dei — Amélia repreende o filho que apenas ignora e segue em direção a cozinha — me desculpa pelo meu filho, ultimamente ele anda...— tenta explicar,mas nem mesmo ela sabia como.

Irmão do meu melhor amigo [FINALIZADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora