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DYLAN SALVATORE

    Olhando para Sun sentada naquela área a frente o mar, suspiro profundamente sabendo que havia algo lhe encomodando,algo que estava tirando sua tranquilidade quando estávamos longe. Olhando para meu irmão e meus amigos dormindo naquela sala de estar enquanto a televisão estava ligada em um filme qualquer, saio daquela varanda fechando a porta para que a brisa não os acordasse,me aproximo de Sun que em momento algum,percebeu minha aproximação.

   Vestindo apenas a camisa de Cooper, Sun demonstrava estar sentindo frio,pois embora esteja longe de anoitecer,o dia havia amanhecido frio e provavelmente ficaria assim. Sentando-me ao seu lado,lhe puxo para um abraço a fazendo se aconchegar em meus braços e suspirar profundamente como se estivesse cansada de tudo a sua volta.

   — Você me acha uma pessoa ruim? — Sun pergunta pegando-me de surpresa.

  — Você não é uma pessoa ruim,apenas precisa de tempo para colocar sua vida em ordem, precisa voltar a confiar nas pessoas — sugiro deixando um beijo em seus cabelos.

   — Nunca quis isso para minha vida,nunca desejei me auto destruir — confessa mantendo seu olhar no mar a nossa frente.

   — Nunca é intencional Sunny, apenas fazemos as coisas sem perceber e nos arrependemos depois.

   Dizia por conta própria,pois diversas vezes a tratei de forma fria, grosseira que sempre acabavam com ofensas que,mesmo não dizendo e demonstrando,lhe feria fazendo-a guardar tudo para si mesma. Me arrependo de tudo que disse,porém nada do que fizesse mudaria minhas palavras ou as apagaria.

   — Por que me chamam de “Sunny”? — questiona curiosa olhando para mim com uma feição divertida.

   — Ah! Seu irmão começou com isso, acabamos nos acostumando e aderimos o nome — explico olhando para si.

   — Diferente, mas o que me deixa confusa, é meu irmão me chamar de branquela! Sou bronzeada — Sun comenta olhando para os braços.

  Sorrindo por seu divertimento,sabia que mesmo com nossas indiferenças e brigas, Sun conseguia se divertir estando em minha companhia,ela conseguia se sentir bem e calma estando junto a mim. Tocando em seu rosto de forma delicada,a faço olhar para mim com um sorriso simples e singelo,porém ele se desfez ao olhar em meus olhos.

   — Por que você tinha que me atrair desta forma? Por que não podia ser outra pessoa? — sussurra retribuindo meu toque.

   — Talvez por o amor nascer do ódio! — brinco a fazenda sorrir novamente.

   Aproximando meu rosto do seu,desvio meu olhar de seus olhos para seus lábios chamativos. Tocando em ambos com meu dedo polegar,me aproximo deixando nossos lábios roçarem um no outro fazendo com que Sun fechasse seus olhos.

   — Você é um puto! — exclama divertida fazendo-me sorrir.

   — Partilhamos do mesmo problema gatinha — sussurro.

   Lhe puxando para uma beijo,Sun retribuiu vindo para meu colo entrelaçando as pernas em minhas costas. Com uma mão em meu rosto, ela acaricia meus cabelos com a outra demonstrando em um único beijo,o desejo que sentia por mim e que me fez revelar a reciprocidade.

   Sun sempre me observava,nunca disfarçou seus olhares intensos e indecifráveis,mas depois que começou a namorar com Pedro,os olhares se tornaram intrigados,como se sentisse dúvida com algo que fazíamos. Quando tentava conversar consigo,ela apenas agia com indiferença e se afastava dizendo não me suportar,mas suas amigas sabiam que era mentira e sempre me confortavam, então insistia em estabelecer uma amizade com Sun.

Irmão do meu melhor amigo [FINALIZADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora