Me obriguei a andar tranquilamente pelos corredores de Hogwarts. Já era madrugada, e diferente do resto de todo o castelo, a sonserina estava a todo o vapôr em seu salão comunal.
Enquanto isso eu estava passeando pelos corredores, e se algum professor, ou até mesmo Filch aparecessem... eu poderia alegar ser monitor da sonserina.
Sim. Eu adoro me vangloriar por isso.
Porém, eu sempre levava junto a mim o mapa do maroto. Uma das relíquia da família Potter. Ele foi criado para mostrar cada passo de cada uma das pessoas em Hogwarts.
Genial, eu diria.
Então o combinado era sempre o mesmo. Harry usava a capa e eu o mapa, pois mesmo Harry sendo baixo, ainda era complicado para a capa abrigar duas pessoas.
Subi as escadas, com um pouco mais de pressa até o sétimo andar. Caminhei por alguns momentos até encontrá-lo ali, escorado na tapeçaria.
— Ah, você está ai — deduziu ele enquanto eu me aproximava — achei que teria que resgatá-lo, das garras da Pansy Parkinson. — disse como provocação.
— Engraçadinho... — bradei com irônia estendendo o mapa a ele — alguém viu você? — questionei e ele negou — Pois bem, venha.
Estendi a mão a ele que a segurou gentilmente. Feito isso nós demos três voltas no corredor e paramos novamente na frente da tapeçaria. Em alguns segundos uma porta, grande, apareceu diante de nós.
Adentramos a mesma e nos deparamos com o de sempre, entretanto o efeito era o mesmo... era como se estivessemos... em casa.
Havia um quarto enorme. O nosso quarto. Ali estava presente tudo o que mais amávamos e também era o lugar que nos fazia sentir livres. Como eu disse... nosso refúgio.
O quarto era verde, obviamente. Com bandeiras sonserinas para todos os lados, nossas firebolts, uma estante de livros mais utilizada por mim. Também havia uma lareira, acompanhada de um sofá. Um piano e é claro artefatos trouxas.
Bem, a minha família sempre havia sido irredutível, quanto a isso. Mas depois de algum tempo convivendo com ele, eu havia percebido que trouxas não eram tão ignorantes e ruins como eu acreditava. Na verdade eles são bastante criativos.
Harry também sempre foi contra a tudo aquilo em que eu acreditava. Como... sangues-ruins ou quaisquer coisa semelhante.
Ele odiava o fato de eu julgar as pessoas tendo em base o preconceito. E hoje em dia eu concordo plenamente com a sua crença. Por esse motivo eu decidi que nada daquilo importava, pois a ideia de perder Harry por isso... me assustava. Sempre gentil e nobre, ele acredita que nada vale mais do que o coração das pessoas. A ideia de que ele me afastasse parecia assustadora...
Então eu acabei me apegando a coisas como... televisão, fastfood's, refrigerantes...
Livres.
Nos sentamos na cama confortável e enorme. Enquanto Harry retirava algumas coisas da sacola.
— Aqui tem... Suco de abóbora, sanduíches... Cerveja amanteigada... — ele olhou para mim novamente esperando que eu retirasse os doces e eu o fiz.
— Hmm... Chocolates, feijõezinhos... Marshmallow's... — o olhei novamente sorrindo.
— Os hambúrgueres estão sobre a mesa. — revirou os olhos, notando o quanto eu estava ansioso — também há milkshakes! — bradou e eu não esperei nem mesmo um segundo para avançar em direção a pequena mesa.
Apanhei tudo aquilo e voltei para a cama.
— Vejamos... — comecei com um ar pensativo, atraindo sua atenção — pegue. — estendi a ele um hambúrguer que o aceitou prontamente.
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No Promisse - Drarry
Fantasy- Estarei sempre com você - Confessei sinceramente e ele piscou surpreso, parecendo muito emocionado. - Você promete? - questionou com os olhos curiosos brilhando em expectativas - Não - Disse simplesmente, observando seu sorriso murchar, dando luga...