Pessoalmente costumava acreditar que inteligência é constantemente o benefício essencial para pessoas ambiciosas. Para pessoas que desejam conquistar coisas, e obter sucesso naquilo que se despuserem a fazer.
Uma coisa que sempre me intrigou foi a capacidade que a mente humana tinha para se adaptar a vários tipos de conhecimentos. Vários níveis de inteligência. Sejam elas inteligência emocional... corporal... espiritual...
Genialidade era uma das variantes, muito estimada, que a inteligência abrangia em sua indefinível magnitude.
Sim, existem os mais diversos tipos de inteligência. Nada é específico demais, quando se trata das infinitas possibilidade que o cérebro humano pode atingir ou acessar. Não há limites. Sendo assim, uma expansão colossal de neurônios e organismos psíquicos... que funcionam dia após dias. Um conjunto de conteúdos e componentes que moldam a consciência humana.
Não poderia ser diferente, aliás, cada mente funciona de um jeito. E nenhuma pessoa possuía uma inteligência apenas, pode ser uma fusão... como jogar vários tipos de pensamentos e idéias em um liquidificador.
Se chamava liquidificador?
Preciso anotar isso e perguntar a Harry depois...
Um ser humano gênio é aquele criativo, inovador em tudo, bastante engenhoso e as vezes um pouco incompreendido. É perceptivo de vez em quando, assim como um pouco visionário. Idealistas natos, e movidos por idéias quiméricas. Possuem mentes bem estruturadas e complexas, o que é algo incomum para as pessoas que não se enquadram nessas características.
Genialidade não era algo bem desenvolvido no meu caso. A minha inteligência era mais da categoria analítica... apesar de não ser somente isso, como eu já havia mencionado.
Sim, modéstia parte eu sou inteligente, muito obrigado.
Inteligência analítica pertencia aquelas pessoas com raciocínios rápidos, reflexões minuciosas... feitas em base de escrúpulos, e tendiam a ser extremamente éticos.
Bem, então sim.
Me considerava alguém inteligente... só me pergunto quando isso pareceu mudar tão drasticamente de um momento para outro.
Em que instante eu me tornei tão irredutívelmente estúpido?
A resposta era clara na minha mente, se eu me permitisse vê-la devidamente.
Com certeza, foi quando me deixei ser manipulado por um cara baixinho, como o anão de jardim de Remus na casa dos Potter. Que apresentava um senso de humor ridículo, mesclado com olhos pidões mais ridículos ainda...
Soube com exatidão, ciente de que havia traído completamente a minha natureza, quando só consegui olhar para aquele rosto angelical tão falsamente inocente e pensar:
Eu poderia fazer qualquer coisa por você...
É claro quê, realmente fiquei possesso quando Harry piscou seus cílios cumpridos, apontando para o meu dever de Runas Antigas com a maior cara de pau.
Pisquei surpreso, o olhando feio dessa vez. Ronald soltou uma risadinha zombeteira para mim. O mais baixo estufou o peito, tornando-o ereto, muito orgulhoso quando não resisti a sua artimanha... o que já era previsto e me encarou fingidamente crédulo.
Aquele verde persuasivo.
Ignorante são as pessoas que os acham inofensivos. Um erro irrevogável delas, são fatais.
Ah, vamos lá!
Ninguém consegue resistir aos olhos pidões de garotinho abandonado, e o sorrisinho fofo dele... é muita covardia.
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No Promisse - Drarry
Fantasy- Estarei sempre com você - Confessei sinceramente e ele piscou surpreso, parecendo muito emocionado. - Você promete? - questionou com os olhos curiosos brilhando em expectativas - Não - Disse simplesmente, observando seu sorriso murchar, dando luga...