Capítulo 9

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Lembra do voto e boa leitura

18 de fevereiro de 1990

Polaris Selwyn-Black

- BOM DIA, É HORA DE ACORDAR.

Fui balançada bruscamente sendo arrancada do meu sono. Os gritos animados me assustaram e rolei da cama caindo de bunda no chão procurando minha varinha em pânico.

- EU TO ACORDADA, TO ACORDADA – alcancei a varinha e levantei rápido me colocando em posição de combate como o Castiel tinha me ensinado.

- CALMA, NÃO PRECISA SE IRRITAR – minha visão focou melhor saindo da névoa de sono e pude ver que meu adorável despertador tinha sido a Tonks.

- Você testou fortemente meus reflexos agora – abaixei a varinha – e eu não duraria cinco minutos numa batalha.

- Se fosse alguém mal intencionado você nem acordaria – ela ria da minha cara amassada – você tem um sono pesado.

- É cedo demais para se estar acordada num domingo – resmunguei indo ao banheiro.

- São quase nove – ela falava através da porta fechada – se não se apressar vai perder o café da manhã.

- Onde estão as outras? – me referi as minhas colegas de quarto, troquei rapidamente de roupa.

- A essa hora terminando a refeição, me sentei na mesa e elas estavam comentando que não conseguiram te acordar. Então vim para que pudéssemos tomar café da manhã juntas. Hoje você não me escapa - éramos da mesma casa e agora estava levemente preocupada com a possibilidade dela me acordar assim diariamente.

- Eu não estou fugindo de você, nem te vi ontem – chegamos ao salão juntas, estava praticamente vazio, sem nenhum dos meus amigos a vista.

- EU TE PROCUREI EM TODO LUGAR ONTEM E VOCÊ NÃO APARECIA – ela me puxou para mesa da Grifinória onde Carlinhos, Alexa, os gêmeos, um ruivo que eu não conhecia e alguns outros alunos estavam sentados – BOM DIA A TODOS.

-Bom dia – murmurei constrangida, eu nunca tinha sentado em outra mesa que não fosse a minha. Me aproximei mais da Tonks nervosa.

- E que história é essa que você foi parar na enfermaria sexta à noite?

- Você foi para enfermaria? – Carlinhos passou a prestar atenção na conversa – você tá bem?

- Eu estou, não foi nada disso – gesticulava com as mãos a frente do corpo nervosa – quer dizer eu fui, mas não foi nada sério. Comi muitos soluços doces e me gerou uma reação forte.

- VOCÊS DERAM ALGUMA COISA PRA ELA? – o ruivo mais velho se voltou as menores levemente irritado.

- Como você pode pensar algo assim de nós? Veja George, sendo acusados pelo próprio irmão – o que falou que julgava ser o Fred soou falsamente indignado.

- Um absurdo Fred, só porque tomamos algumas detenções por dar vomitilhas a alguns sonserinos e agora somos os culpados de tudo.

- Meninos vocês não podem...

- Não foram eles eu juro – eu interrompi o Carlinhos em pânico com a ideia de eles brigarem por minha causa, sentia que ia vomitar de tanto estresse com a situação.

- Até porque ela é inteligente demais para comer qualquer coisa que eles ofereçam – Graças a Merlin a voz do Nathaniel soou atrás de mim me salvando da situação constrangedora.

- Nath, bom dia – sorri aliviada.

- Bom dia ursinha – ele bagunçou meu cabelo com a mão livre, notei que ele carregava dois bolinhos de chocolate na outra, seguiu meu olhar para sua mão – o Armin guardou para você, mas quando estava voltando pra comunal disseram que te viram entrando aqui.

Senhores das estrelas - Nebulosa (LIVRO 1) CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora