Capítulo 14 - Bônus de aniversário dos gêmeos Weasley.

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Oi meus amores, se pulou para ler o bônus achando que não está ligado a história sinto informar que se ler fora de ordem vai tomar spoiler dos grandes. Como hoje é aniversário dos nossos gêmeos favoritos fiz esse POV. É um bônus porque eu não pretendia fazer, inclusive o que deveria ser o capítulo 14 já está em andamento e tem um pulo no tempo depois do aniversário dos meninos. Esse é um capítulo curtinho só pra vocês terem um gostinho de como foi que surgiu a quase tradição anual de pegadinhas no aniversário deles e a visão do Fred do último diálogo. Espero que goste.

Lembra do voto e boa leitura

1 de abril de 1990

Fred Weasley

Finalmente chegou o grande dia, acordei cedo sendo seguido pelo George. Tínhamos muitos planos e teríamos que ser rápidos. O mapa dos marotos mostrava que não tinha ninguém acordado. Era nossa chance de começar o dia.

Corremos pelos andares do castelo escondendo bombas de bosta e pequenas bolas explosivas de tinta. Logo o café seria servido quando terminamos e felizmente conseguimos ser os primeiros a chegar graças a Merlin era domingo. Misturamos poções nas jarras de suco e balas na mesa da sonserina que os fariam vomitar.

- Não podemos esquecer nosso querido amigo Diggory. Certo, George?

- Certo, Fred.

Tínhamos preparado uma caixa de vomitilhas especialmente para o lufano, com um bilhete com os dizeres 'para aquele capaz de me gerar diversas emoções'. O que não era mentira já que o garoto me dava asco e raiva. Adoraria tirar aquele sorriso irritante fora do seu rosto do modo trouxa.

Ele andava grudado na Polaris como uma sanguessuga sempre a elogiando e a fazendo sorrir. Já começava a ouvir os garotos do nosso ano comentando que ela era fofa e não tinham tido coragem de falar com ela por estar sempre com os sonserinos, mas se o Diggory podia talvez valesse a pena tentar uma aproximação.

Bando de imbecis, não tinham noção que ela era mais que um rosto bonito. Duvido que algum deles já tivesse notado que ela amava as plantas e as tratava com respeito, ou que era tão impressionante com poções que o Snape lhe olhava de forma mais branda, além da habilidade peculiar com astronomia.

Eram áreas tão diferentes que eu nem sequer entendia essa última, nas aulas a meia noite ela olhava as estrelas com saudades completamente perdida em seus pensamentos. Era a única aula que via os gêmeos lufanos quietos.

Polaris olhava as estrelas como se soubesse todos os seus segredos e fosse um fardo pesado demais para carregar, eu daria todos os sicles do meu bolso pelos seus pensamentos naquele momento ou para poder abraçá-la debaixo das estrelas.

- Alexy Abbott que coincidência - George esbarrou no lufano.

- O que vocês querem? E por que eu deveria fazer?

- Não somos nós, é para uma amiga Grifinória – mostrei a caixa de doces – ela está perdidamente apaixonada pelo Cedrico e nos pediu para entregar.

- É em nome do amor, Alexy – meu gêmeo complementou.

- Tá, eu entrego. E parem de me chamar de Alexy, parece até que tem alguém brigando comigo. Só Alex – o garoto saiu como um furacão em direção as cozinhas.

Isso nos poupou tempo para voltar ao salão principal, que já começava a encher, e assistir ao show proporcionado pelos sonserinos. Percorri os olhos pela mesa procurando o Castiel e o Lysandre, não que eu fosse avisa-los de algo, mas respirei aliviado quando notei que não estavam ali. A Polaris viria pra cima de mim como um guaxinim raivoso se eles passassem mal.

Senhores das estrelas - Nebulosa (LIVRO 1) CONCLUÍDOOnde histórias criam vida. Descubra agora