Senhores das estrelas - Nebulosa (LIVRO 1) CONCLUÍDO

Capítulo 13

Sofri do início ao fim escrevendo então se estiver num momento sensível não leia agora.
Obrigada pelos votos e comentários, me estimula muito a acabar publicando antes do tempo como hoje.💕💕💕💕💕

Lembra do voto e boa leitura

01 de abril de 1990

Polaris Selwyn-Black

- Eu não sei porquê estamos fazendo isso – Era a quinta vez que o Castiel explanava sua indignação.

- É meu presente de aniversário para eles – mexia derretendo uma barra de chocolate branco no caldeirão enquanto o Nathaniel fazia o mesmo no seu.

Era domingo e o castelo já amanheceu em alvoroço com as pegadinhas dos gêmeos, como já sabia que eles aprontariam decidimos nos isolar na sala precisa, mesmo com o mapa não nos encontrariam. A sala precisa não havia sido desenhada pelos marotos.

Enquanto eles planejaram por semanas gerar caos e confusão, nos planejamos ficar fora disso. Não queríamos nos envolver ou sermos alvos. Armin estocou comida suficiente para o dia e os outros trouxeram seus diários para que pudéssemos treinar em paz.

Antes mesmo de amanhecer direito já estávamos no sétimo andar, graças ao nosso mapa que batizamos de 'mapa estelar' sabíamos que os Weasleys ainda estavam na cama.

No final foi simples finalizar o projeto, com todos os locais desenhados assim que o Castiel viu o mapa original lembrou de um feitiço descrito no seu livro como 'homonculos' que consiste numa magia de rastreamento, basta ter o local descrito, no caso desenhado. Foi uma noite exaustiva para os garotos, mas no fim conseguiram lançar o encantamento.

Então chegamos a esse momento, na sala precisa que foi projetada para parecer um cômodo confortável com poltronas, almofadas, uma área para treinos com um balcão de trabalho a direita e um banheiro adjacente à esquerda.

Armin e Cas estavam vendo o mapa fazendo apostas do que os gêmeos fariam a seguir, aparentemente estavam rondando bastante a área das cozinhas.

- Talvez estejam te procurando – Kentin amassava algumas folhas num pequeno almofariz, algo sobre fazer emplastos naturais para dores assim não ficaríamos dependentes apenas de poções.

- Eles não são burros, teriam procurado ela no mapa antes – Lys ajudava no meu presente – eu tenho minhas suspeitas de o porquê estarem focados ali.

- E qual seria o motivo? – pequei os cogumelos que ele havia picado e acrescentei mexendo obtendo uma pasta cinza claro.

- Não é óbvio, ursinha?

- Não – com a ajuda de uma tesoura pus as plumas de uma pena de Oraqui-Oralá.

- Você é mais esperta que isso Polar – Armin sentou do meu lado puxando com uma pinça dois fios de pelo de seminviso picando com a tesoura no caldeirão – como anda a relação de vocês?

- Esquisita – desliguei o caldeirão pegando os cinquenta mililitros de veneno de Pulpirantes – o George está me tratando bem, mas o Fred está estranho.

- Estranho como? – Kent trouxe duas formas que tinham o formato de barra de chocolate, na etapa final o veneno era colocado aos poucos para deixar completamente homogêneo onde colocaria na forma e deixaria esfriar até endurecer novamente.

- Parece triste comigo às vezes ou irritado – comecei a limpar – acontece principalmente quando estou com o Cedrico.

- Eles gostam de você, se não notou – Nhat que até então estava calado se pronunciou indo lavar os materiais usados.