Com o passar dos tempos, me aproximei mais de Ricardo, ele se tornou uma pessoa incrível para mim, saímos direto, ele me leva a lugares incríveis, que me recordam a infância.
Ontem à noite, eu e ele tivemos uma noite quente, uma noite especial. Saímos para jantar, em seguida fomos para o sua casa, ela era pequena, mas ideal para comportar uma pessoa solteira ou um casal sem filhos.
Fomos nos beijando e digamos que o clima esquentou de uma para outra, e esse calor foi subindo e subindo, quando dei por mim já estava cavalgando no membro dele, depois do nosso ato, que foi maravilhoso, fomos para debaixo du chuveiro e repetimos novamente, ele foi gentil e atencioso, perguntava se estava confortável com tal posição. Posso dizer que foi uma das minha melhores tranzas.
Depois do banho ele me emprestou uma camiseta sua e dormimos, acordei com ele me olhando.
- Bom dia! – Disse ele sorrindo.
- Bom dia! – Respondi meio sonolenta. – Está à muito tempo acordado?
- O tempo suficiente para ver você dormir, tão linda e mais linda ainda abrindo essas duas safiras. – Sorri meio sem graça com seus elogios, senti minhas bochechas esquentarem violentamente.
- Ahhh para. – Dei um empurrão de leve em seu ombro. – Eu acho que devo ir para casa, as meninas devem estar preocupadas. – Ele assentiu, enquanto ele foi se trocar, peguei meu celular de minha bolsa e vi inúmeras mensagens de texto, duas de áudio e algumas ligações.
Minhas amigas sempre foram protetoras comigo por conta da minha situação com o Manuel, ultimamente elas estão de mais, a cada hora me mandam mensagens de texto perguntado se eu estava bem. Isso é bem estranho, pois não há necessidade disso, ao não ser que ...
Claro que não Anahí, não seja louca. Foi só um delírio da sua mente. – Me repreendi no mesmo instante.
Me troquei e esperei Ricardo ficar pronto, ele me levou para casa, chegamos na frente do prédio, desci do carro e ele também, ele me deu um beijo casto e entrou novamente no carro, falei que hoje passaria um tempo com meus amigos, que estávamos combinando de sair a alguns dias, para assistir o novo filme que lançou no cinema local e ele falou que a noite iria visitar sua mãe, na cidade vizinha, então não iriámos no ver.
Dulce e Christopher foram não sei lá onde, fazer não sei o que, então resolvi sair com Chris e Mai, fomos no cinema assistir Vingadores: Ultimato. Sou fã de carteirinha dos vingadores, muitas vezes me imaginei com a feiticeira Scarlat, mais conhecida como Wanda.
O filme foi incrível, estávamos no sofá bebendo uma taça de vinho, quando escuto batidas na porta, levanto-me do sofá e vou em direção a porta, abro-a e dou de cara com o Poncho, não consegui dizer nem um Olá, ele já veio todo sério e me disse:
- Any, preciso falar com você. – O som da sua voz era cortante e aquilo me deu um leve arrepio.
- Claro, o que tem para me falar? – Perguntei fechando a portas atrás de mim, estávamos no corredor, de nossos apartamentos.
- Eu vi uma coisa que ... – Ele pareceu pensar um pouco. – Não sei como te dizer isso.
- Só fala, sem respirar, fala de uma vez. – Disse para ele tentando o acalmar, já estava pensando em mil e uma coisas que poderia ter acontecido com Dul e Ucker.
- Ok, eu vi o Ricardo beijando a Diana. – Ele falou de supetão e eu soltei uma gargalhada, ele me olhou com o semblante de que não estava entendo nada.
- Isso é impossível, ele está com a mãe dele. – Falei cruzando meus braços na altura do peito. – Se queria me pregar uma peça, sinto muito, mas não deu certo.
- Any, me escuta. – Ele tentou mais uma vez, mas eu não dei ouvidos. – Quer saber VÁ A MERDA VOCÊ TAMBÉM! – Ele berrou na minha cara e saiu pisando duro, adentrou no seu apartamento e bateu a porta com tudo.
- SEU MALUCO! – Gritei o retrucando, bati a porta da frente e bufei, olhei para meus amigos e eles estavam com as sobrancelhas arqueadas.
- Ok, pode começar nos explicando o que acabou de acontecer aqui. – Mai perguntou para mim, então contei para eles o que acabara de acontecer. – Hmm, mas Any, o poncho não e de inventar essas coisas.
- Aii Mai! Ele não gosta de mim, desde o dia que coloquei os pés nessa cidade. – Dei de ombros relembrando o episódio do milk-shake. – Bom se me dão licença eu vou dormir, saí em direção ao meu quarto, peguei um roupa e fui em direção ao banheiro, tomei um banho rápido e vesti meu pijama, despedi-me de meus amigos, não tardei para dormir.
Depois do ocorrido, com Poncho, ele não me dirigiu a palavra, só apenas cumprimentos que se dá um desconhecido, o que foi melhor, ele não sabe ser gentil, poxa eu discordei apenas uma vez e ele já ficou todo bravo? Ahhh tenha piedade.
Bom, eu e Ricardo estamos bem, ele está meio afastado, quando marcamos de sair ele desmarca algumas horas antes, diz que a mãe dele passou mal, ou que aconteceu um contra tempo na sua casa, eu deixo de lado, pois não temos nada sério e ele não me deve explicações, porém nós temos exclusividade um com o outro, esse foi nosso acordo.
Hoje teria uma reunião com todos do centro comunitário, pois o período de férias está acabando, portanto todo final de verão o centro faz uma quermesse, com barraquinhas e brinquedos de parque de diversões, lembro-me quando era criança adorava esse evento movimentava a cidade inteira e até algumas pessoas das cidades vizinhas vinham para cá.
- Bom, vamos logo ao que interessa. – Falou Angel, com seu habitual caderninho de anotações. – Como sabem o verão está acabando e como todo ano nós fazemos o nosso festival de fim de férias, para arrecadarmos fundos para que o nosso ano que vai iniciar tenhamos dinheiro para manter os nossos empregos. – Todos nós rimos. – Certo, vou começar a falar as duplas e onde irão ficar responsáveis. – Então, como dito, ela começou. – Na barraca de tiro ao alvo, vai ficar a Anahí e Alfonso. – Ahhh pronto, foi-se o meu fim de verão.
- O QUE?! – Falamos juntos, eu definitivamente não queria fazer dupla com ele, poderia ser qualquer um menos com ele, não queria ficar perto de uma pessoa arrogante como tal, a reunião finalizou e eu fui conversar com Angel.
- Angel, posso falar com você? – Ela olhou para mim. – Tem como me trocar de dupla eu sinceramente não quero fazer dupla com aquele cara. – pontei com a cabeça para ele, que estava em um canto conversando com o Rodrigo.
- Desculpa Any, mas eu não posso trocar as duplas. – Simplesmente deu de ombros e saiu da sala, não sei como era a política de lá, então deixei isso de lado, mas eu faria a vida de Alfonso um inferno, ou eu tentaria fazer isso. Talvez eu seja rancorosa.
No sábado eu não iria ver Ricardo, pois mais uma vez ele disse que iria ver a mãe dele e perguntou se eu iria sair, mas a princípio eu iria ficar em casa, mas as meninas me convidaram para ir no Navar's Bar, chegando lá logo dei de cara com uma coisa que me desagradou profundamente, eu não poderia acreditar no que estava vendo, ele não poderia ter feito isso.
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No ritmo da bola
FanfictionQuem nunca sonhou em ser 'alguém' na vida? Podendo ser uma grande dançarina ou um grande jogador de basquete? Anahí e Alfonso, são sonhadores como qualquer ser humano, porém como qualquer um eles encontram vários obstáculos, passados obscuros, o h...