Cinco longos dias se passaram, na semana que vem as aulas começavam novamente, mas não queria ir sem antes encontrar Anahí.
Céus, onde ela pode estar?
Depois de termos acesso as câmeras de vigilância do estacionamento do Centro Comunitário, vimos e revimos várias vezes o momento do sequestro, foi estipulado algumas como, o que Velasco usou para sedar Anahí foi um sonífero e para que direção ele foi com o carro, foi no sentido da reserva ambiental South Lake, resta saber como ele chegou lá e onde a mantém presa.
- Ok, esse é o plano, todos de acordo? – O investigador da polícia que está nos ajudando nesse caso perguntou, estávamos a algumas horas decidindo as estratégicas para tirar Anahí das garras daquele lunático.
Saímos às pressas do apartamento das meninas, entramos em alguns carros, eu, o senhor Puente e o investigador fomos no carro do Rodrigo, que prontamente emprestou o seu carro para nos camuflar, já Dulce, Ucker, Cris e a Maite, foram em outro da polícia juntamente com os demais policiais em outros carros da corporação policial.
Após avistarmos a casa, da estrada que dava acesso aos fundos da cabana, vejo o miserável com a minha amada em seus braços, descemos do carro sorrateiramente, meus olhos encontraram a imensidão azul, ela deu um sorriso mínimo, que só quem percebia era quem estava olhando para ela, eu balbuciei um "Já te tiramos daí", ala assentiu com a cabeça.
- Ora, ora, ora... – Gritou o desgraçado do Manuel. – Se não é o papaizinho e a escuderia. – Deu um sorriso sínico.
- Larga ela Velasco e nada será feito contra você. – Disse o pai de Anahí. – Por favor, solte a minha filha. – Implorou, mais uma vez sem efeito.
- Bom, quando pedi para me soltarem da prisão, retirarem a queixa, vocês o fizeram... – Fez uma pausa dramática, como se estivesse lembrando aquele dia. – Hmm, acho que não, então não me peça para soltar ela, que isso meu caro, não vai acontecer. – Vi que ele segurou ainda mais a loira, juntamente em seu corpo e ela mais uma vez deu um grito por conta do susto, ele tinha em suas mãos uma... Arma! – Não se atreva dar mais nenhum passo senhores, pois se derem vamos ter uma morte aqui, francamente eu não quero matar a Anahí, não agora.
- Seu mostro! – Any gritou nos braços de seu raptor, foi um grito totalmente embargado de uma voz chorosa. – Por favor me deixa ir, eu juro que peço eu não te prendam, você pode ir morar longe em outro país... Só me deixa ir para casa com meus pais e meus amigos.
Depois da fala de minha pequena, ouvimos um tiro e logo percebi que veio da parte esquerda da casa e quem atirou foi um policial, cujo o nome eu não sabia, um grito agudo feminino foi escutado, olhei em direção de Any, ela estava ao chão com o corpo daquele desgraçado, em cima do seu corpo frágil, na verdade de frágil ela não tem nada, corri em direção a eles, alguns policiais vieram de encontro a eles, retiraram o peso morto de cima dela e eu a ajudei a se levantar.
- Poncho... – Ela sussurrou e desmaiou em meu braços, corri em direção ao carro no qual vim até a cabana, coloquei ela no banco de trás e eu entrei logo Enrique e o investigador fizeram o mesmo e fomos em direção ao hospital.
Passadas algumas horas, estava na poltrona de acompanhante do quarto, velando o sono daquela doce mulher, posso estar meloso, mas estou perdidamente apaixonado por ela, vejo que está se mexendo, me aproximo de sua maca e toma sua pequena mão nas minhas.
- Poncho... – Diz em um sussurro e um grande sorriso se instaura em meu rosto.
- É sou eu. – Disse em tom brincalhão, o que fez ela rir, mas logo seu semblante é de preocupação.
- O Velasco, ele... – Ela estava agitada.
- Shhhh. – A abracei que fui prontamente correspondido. – Ele não está mais nesse plano.
- Quer dizer que ele morreu? – Assenti com cabeça. – Graças aos céus. – Ela falou olhando para o teto branco do quarto em que nos encontrávamos.
- Anahí, sei que não é um bom momento, mas... – Fiz uma pausa pensativo, respirei fundo e tomei coragem. – Eu queria te fazer esse pedido a cinco dias atrás.
- Que pedido é esse? – Ela me indagou, com aqueles mares azuis que tem em seu rosto.
- Quer namorar comigo?
- Não. – Olhei para sem entender. – Desculpa Poncho, mas não posso aceitar namorar com você agora. – Ela deu um suspiro e continuou. – Olha, pense comigo, se começarmos a namorar agora, cada um vai para um canto, eu vou voltar para Nova Iorque e você vai terminar a sua faculdade, e convenhamos que namoro a distância não vai rolar. – Concordei e fiquei de cabeça baixa, senti suas mãos tocando nas minhas bochechas me fazendo carinho e fitei novamente ela. – Mas... se você me esperar eu te espero e assim depois que nossos cursos terminarem, podemos ver no que vai dar, o que acha? – Uma chama se acendeu dentro do meu coração, aposto que estou sorrindo feito um idiota apaixonado.
- Sim eu te espero, por quantos anos você quiser. – Sem mais delongas, dou um beijo completamente apaixonado.
Fim.
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No ritmo da bola
FanficQuem nunca sonhou em ser 'alguém' na vida? Podendo ser uma grande dançarina ou um grande jogador de basquete? Anahí e Alfonso, são sonhadores como qualquer ser humano, porém como qualquer um eles encontram vários obstáculos, passados obscuros, o h...