Eric havia visto e escutado o barulho, disfarçadamente, notou que não havia ninguém em casa, cautelosamente o mesmo conseguiu entrar no terreno da família, na parte externa da residência ele pode ver só alguns vasos e flores de todos os tipos que estavam espalhados por lá, na varanda ele pode ver alguns penduricalhos pendurados, que faziam uns som relaxantes, em contato com o vento, sem perder tempo ele bate fotos para mostrar para Inês, sem notar nada diferente, o mesmo foi para a parte dos fundos, olhando para lá, notou que havia uma pequena trilha, como nunca tinha entrado naquele terreno, não sabia que o local era grande, ao seguir a pequena trilha feita de pedras, adentrou em um local totalmente diferente do que estava, notando que o ar era mais puro, o que ele pode ver era um pequeno lago que se encontrava lá, e um pouco mais a frente havia uma ponte que levava para o outro lado, mais a frente pode ver que era uma espécie de pequeno santuário ou altar da natureza, com decoração de casas como se representasse uma cidade com varias estátuas de duendes e fadas espalhadas, com cristais e oferenda com várias frutas. O mesmo escutou uns barulhos por aí, ao se abaixar, ficou escondido à espreita, mas relaxou quando viu pequenos animais comendo as frutas que haviam lá, com os movimentos lentos e calmos o mesmo bateu fotos e logo tratou de sair de lá, o que ele queria mesmo era investigar a família, calmamente ele consegue abrir a porta dos fundos, agora na parte interna, pode ver que a casa era rústica e simples, mas muito aconchegante, a cozinha era enfeitada por folhas, em seu olhar e seu sentimento lhe traziam paz, o fazendo dispersar, como estava se movendo na casa, sentiu que tinha alguém lá a partir do momento em que foi para os quartos, primeiro, sem mexer em muitas coisas, havia um guarda-roupa, um espelho e uma TV, ao olhar, pode encontra um álbum de fotos, que estavam em cima da cabeceira do quarto do casal, ao ver aquelas fotos, tirou três fotos, o deixando no mesmo lugar, foi para o quarto da garota, que era claro, como todo o resto da casa, com bastante ervas e livros, havia um espelho, e um símbolo de proteção, como tem nós cômodos da casa, inclusive no quarto de seus pais, havia também vários livros relacionados a magia, de ervas e cristais, antes que o mesmo começasse a tirar fotos das coisas, algo o incomodou tanto, que o fez ficar sem ar, o fazendo sair dali, mesmo assim, ele trancou a porta dos fundos e saiu, voltando para a sua casa, ele estava suando muito, havia algo pesando em seu peito, tratando logo de ligar para a investigadora que atendeu na hora.
— Márcia tá onde? — pergunta se sentindo sufocado.
" Com as outras entidades levando Inês para casa dela, porque?"
— Da pra você passar aqui em casa agora? — diz sentindo dor muscular.
" Eric o que foi? Você tá passando mal?"
— Sim Márcia — diz sussurrando — Ajuda... — caindo no chão.
" Eric... Eric...? Merda"
O mesmo permaneceu caído no chão, como estava sozinho em casa, pois, sua filha tinha ido dormir na casa da avó, porque desde quando aconteceu aqueles assassinatos, ele ficou preocupado com todos ao seu redor, procurando provas e algo que tentasse chegar ao assassinatos do casal, mas sem resposta.
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Ainda no hospital, Emília teve que trabalhar, decidindo pagar uma enfermeira, para que ficasse com a filha o final da tarde, assim foi feito, a enfermeira teria que ficar de olho na garota, apesar da mesma ser uma adolescente, ela tinha maturidade ao mesmo tempo era inocente, mas também era inteligente, gostava muito de recitar feitiços que aprendeu com a ajuda da mãe, já que seu país não era muito fã dessas coisas. Sua mãe, se arrumou lá mesmo no hospital, se despedindo da filha, que estava dormindo profundamente.
— Eu te amo tá? — sussurra, dando um beijo na testa da garota, que permaneceu na mesma posição.
— Por favor enfermeira, fique de olho na minha filha, ela costuma sumir as vezes!
— Pode deixar dona Emília, tomarei conta dela — diz dando um leve sorriso.
A enfermeira sai, indo pegar os medicamentos que a garota deveria tomar, enquanto Emília olha para a adolescente que esfrega os olhos chamando seu nome.
— Mãe... — diz dando um suspiro — Alguém entrou lá em casa!
— Como assim... Ei, calma, calma, ninguém entrou lá — diz a acalmando — Agnês eu vou precisar trabalhar tá? Mais tarde eu volto!
— Tá bom mãe, mas pede pro papai ir lá em casa? — diz cansada.
— Está bem Agnês! — diz a abraçando — A mamãe te ama tá? — soltando um sorriso.
— Também amo você! — diz envergonhada — Só não faz isso na frente dos outros — rir.
— Tá bom bebê — sai rindo.
Emília sai, deixando o hospital, mas fica pensativa, pois, ela sabia que a filha estava os protegendo de alguma maneira, antes que esquecesse, a mesma mandou logo a mensagem para o marido, para que ele fosse ver como esta a casa. Demorando uns trinta minutos, a médica chega no seu destino, estacionando o carro, pega as suas coisas e sai, adentrando seu local de trabalho, para mais um dia.
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Márcia dirigiu até a casa de Eric, parando lá na frente, imediatamente sai pedindo, para que Camila e Ciço ficassem de olho na Inês, enquanto entra na casa do amigo, no lado de fora o grupo permaneceu dentro do carro, até que um carro de investigação para na frente da casa da família nova, sem demorar muito muito um homem alto de cabelo grisalhos e um pouco forte sai, daquele automóvel, indo para dentro de sua casa, enquanto os três que estavam no carro da Márcia, ficaram calados, ambos os viram, porém, quem votou os olhos no homem foi Inês, que deu um sorriso, deixando Camilla e Ciço desconfiados. Nesse momento, Márcia encontra Eric caído no chão e logo chama Ciço, para ajudá-los.
— Qual a cagada que você fez dessa vez Eric?
— Pergunta.... Da Inês... — diz meio tonto — Foi ela que... Mandou eu... Investigar os novos vizinhos... — diz tossindo.
— Mas que merda — diz a investigadora olhando para fora.
— Chegou um homem grisalho que mora ai na frente, será que é ele?
— Deve ser ele e agora? — pergunta a investigadora — Ótimo! Agora vamos dá um jeito de colocado dentro do carro!
Márcia e Ciço pegam Eric pelos braços e em passos lentos, até que o homem sai, estranhando ao ver Eric daquele jeito, logo Márcia e o mesmo reconheceram que aquele homem que o Ciço estava falando era o Júlio, que queria ajudá-los, mas Ciço logo desviou o assunto, enquanto Márcia o avisa que o amigo não estava passando bem e que o levariam para o hospital.
— Minha nossa! Melhoras — diz Júlio vendo Eric naquele jeito.
— Valeu Júlio! Eu só vou deixá-lo lá e já vou para o trabalho ok? — diz o olhando, mas notou que só ele estava lá — E sua filha? Está melhor?
— Ahhh... Sim, sim, mas... — diz os olhando — Ela vai ter que tomar alguns remédio!
— Bom! Eu tenho que ir, não posso deixá-lo assim!
— Qualquer coisa é só avisar! — diz entrando no automóvel.
Enquanto isso, Inês e Camila continuaram quietas na parte de trás do carro, como os vidros do carro eram escuros, Júlio não notou a presença delas lá, mas queria saber o que o Eric havia encontrado dentro da casa, afinal de contas ela iria ter q curá-lo para o próprio confiar as investigações, como a investigadora estava com pressa, Ciço entrou na parte de trás do carro, sem deixar que Júlio visse, Eric já estava no banco da frente do carro, quase desmaiado, fazendo com o que seu parceiro de investigação vendo a situação, encerrou a conversa, os deixando ir.
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✩🦋 Nova Era 🦋✩
FanficAnos se passaram, Eric acaba de se tornar um deles, tendo a missão para proteger a fauna e a flora dos seres humanos, porem, acaba descobrindo que ele e os outros seres lendários teriam que lutar contra um ser poderoso que vem matando os mortais, ma...