Em uma noite, Anahí e Maria dormiam tranquilamente em suas camas, quando ouviram o som de batidas na porta do quarto e alguém chamando por elas.
Anahí levantou-se rapidamente indo até a porta para abri-la. Quando o fez, lá estava Giovanna curvada com a mão na barriga.
- Minha pequenininha, você está bem? - Questionou a garota, aproximando-se dela para tentar ver sua feição.
O ambiente estava escuro, era por volta das 23:00 horas da noite.
Giovanna não respondeu, apenas esboçou alguns gemidos de dor.
Anahí levou a mão à testa da garota para averiguar sua temperatura e se assustou ao ver que estava fervendo.
- Giovanna, você está ardendo em febre! - Constatou, pegando a menina em seu colo e a levando até sua cama. Lá, deitou a menina cobrindo-a.
- Minha barriga dói! Eu quero vomitar!
Ao acender a luz, Anahí percebeu que a menina estava pálida, sua boca quase não tinha cor.
- Acorda, Maria! Acorda! - Gritou.
- O que foi, mulher? - Maria ainda estava confusa, não sabia porque havia sido acordada de forma tão abrupta.
- Giovanna está passando mal! Precisamos levá-la ao hospital agora! - Esclareceu. Abrindo o pequeno guarda-roupa que dividia com Maria, para pegar sua vestimenta e trocar-se. - Precisamos ir, anda! Levanta!
- Ok! Vai vendo tudo que é necessário que eu avisarei a madre. - Falou, já de pé e em direção a porta.
- Obrigada.
Anahí olha para a menina preocupada, o que teria feito mal à ela. Desde que a conheceu, ela nunca havia ficado doente.
Quando Maria voltou Anahí já havia preparado tudo para levar a menina ao hospital.
- A madre disse que podemos ir. Mas está ligando para o pai dela, porque além de ele precisar saber, precisamos que alguém nos leve até lá.
- Tudo bem! Só espero que ele não demore muito. - Depositou sua mão mais uma vez sobre a cabeça da criança ainda deitada em sua cama e constatou que ainda tinha febre. A menina sentia frio e estava embolorada pela dor que sentia na barriga.
Alfonso estava sentado no escritório de sua casa, debruçado sobre os papéis de sua empresa de construção, quando ouviu o toque de seu celular. Surpreendeu-se ao notar que o número correspondia ao colégio de sua filha.
- Alô? - Disse, meio amedrontado. Não era normal que ligassem naquele horário.
- Oi, senhor Herrera! Desculpe por ligar essa hora, mas não havia como não fazer isso.
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Na pureza dos teus olhos - AyA
FanfictionInspirado na música: "Sacrilegio" de Christian Chavez Um amor impossível. Universos distantes que se unem por meio de um fator determinante. Estavam destinados a se encontrar, mas não podiam, não deveriam! Anahí é uma noviça que dá aulas em um inte...