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psicóloga: sinta-se a vontade, querida. -Diz em um tom de conforto, por sinal ela gostaria que ué me sentisse bem.

S/n: É... Meu nome é S/n Cooper e eu tenho 15 anos. -Digo olhando para baixo.

Contato visual, apesar de eu ser certamente confiante, neste momento eu não penso em outra coisa não ser sair dessa sala.

psicóloga: Só isso? -diz calmamente enquanto me encarava.

S/n:Sim, quer que eu diga o que? -Falo e finalmente encaro a moça a minha frente.

Psicóloga:Quero que fale tudo. -Diz como se fosse óbvio enquanto pegava uma prancheta branca e uma caneta que estava em seu jaleco branco, impecavelmente limpo.

Eu respiro fundo e começo a falar

S/n:Eu morava em Londres com minha mãe, era tudo perfeito até que em uma sexta feira chuvosa tudo mudou, eu havia ido dormir pois estava cansada, tinha brincado o dia inteiro por que era só uma criança, e minha mãe se manteve acordada por que tinha medo que alguém invadisse a casa, éramos pobres e meu pai havia nos abandonado então era só eu e ela. Lembro de acordar com os gritos dela mas me mantive deitada de olhos fechados... Se eu tivesse ido até lá tudo seria diferente... Depois de um tempo os gritos pararam e eu fui até a sala...

Psicóloga: Eu sinto muito... -diz pegando minha mão.

(Gatilho)

S/n:Ela estava nua e um homem alto estava em seu lado puxando o zíper da calça enquanto me encarava rindo, ele se vira e sai pela porta... Me lembro de cada detalhe até hoje, ela se levanta, se cobre, vem até mim e diz enquanto as lágrimas rolavam em seu rosto "está tudo bem querida, não aconteceu nada... Vá se deitar", como era uma criança obedeci ela. Os anos se passaram e minha mãe mudou completamente depois daquele dia, ela saia toda noite e voltava cheia de presentes, dinheiro, roupas, comida e na maioria das vezes, bêbada... Ela havia começado a se prostituir e sempre falava "homens só pensam em sexo, transe com eles e controle eles que você terá tudo", entre outras coisas.
Ela saia sempre, até que uma noite ela saiu e nunca mais voltou... Esperei ela durante três dias até que em um dia um homem grande e barbudo bateu em minha porta e disse para eu ir com ele, eu não quis ir então ele me obrigou.
E então e vim parar aqui... No mundo bruxo, ele me explicou que eu sou uma bruxa e que não sou de puro sangue, me explicou tudinho e agora eu estou aqui falando com você.

Psicóloga:Eu sinto muito...

S/n:Como se isso fosse resolver os meus problemas, qual é vai... Que isso? Pegadinha? -Falo tentando me convencer que aquilo não era real, um péssimo jeito de enfrentar os problemas, mas eu não vou chorar, nunca choror.

Psicóloga:..S/n -Diz pegando na minha mão.

S/n: Mãe? Isso é coisa dela né? -Digo com um último pingo de esperança de ser só algo alheio.

Psicóloga:Escute aqui mocinha, isso não é brincadeira - diz tirando uma varinha de sua bolsa

S/n:mas que merda é essa!? - Digo me levantando, eu só poderia estar delirando ou a moça a minha frente é louca.

Psicológica:Prazer -diz estendendo a mão a S/n - sou Minerva

S/n:Prazer... -diz espantada

Minerva:Isso é a Porção Polissuco, irá aprender futuramente na escola. -Diz Rindo.

Ok, acho que eu estou delirando.

Eu estava espantada, assustada, com medo, sentia um imenso calafrio na barriga... Minhas mãos suavam e meus pés NN paravam quietos, meus olhos estavam fixados na mulher em minha frente, ela havia mudado de forma... Como é possível? Estava esperando aquilo acabar... Só poderia ser mais um sonho

Mascarada I:Amor Proibido -Draco Malfoy (16+) PAUSADAOnde histórias criam vida. Descubra agora